segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

O LIVRO-BOMBA – Tuma Jr. revela os detalhes do estado policial petista. Partido usa o governo para divulgar dossiês apócrifos e perseguir adversários. Caso dos trens em SP estava na lista. Ele tem documentos e quer falar no Congresso. Mais: diz que Lula foi informante da ditadura, e o contato era seu pai, então chefe do Dops

Romeu Tuma Junior conta como funciona o estado policial petista
O “estado policial petista” não é uma invenção de paranoicos, de antipetistas militantes, de reacionários que babam na gravata dos privilégios e que atuam contra os interesses do povo. Não! O “estado policial petista” reúne as características de todas as máquinas de perseguição e difamação do gênero: o grupo que está no poder se apropria dos aparelhos institucionais de investigação de crimes e de repressão ao malfeito — que, nas democracias, estão submetidos aos limites da lei — e os coloca a seu próprio serviço. A estrutura estatal passa a servir, então, à perseguição dos adversários. Querem um exemplo? Vejam o que se passa com a apuração da eventual formação de cartel na compra de trens para a CPTM e o metrô em São Paulo. A questão não só pode como deve ser investigada, mas não do modo como estão agindo o Cade e a PF, sob o comando de José Eduardo Cardozo, ministro da Justiça. As sentenças condenatórias estão sendo expedidas por intermédio de vazamentos para a imprensa. Pior: as mesmas empresas investigadas em São Paulo se ocuparam das mesmas práticas na relação com o governo federal. Nesse caso, não há investigação nenhuma. Escrevi a respeito nesta sexta.
Quando se anuncia que o PT criou um estado policial, convenham, não se está a dizer nenhuma novidade. Nunca, no entanto, alguém que conhece por dentro a máquina do governo havia tido a coragem de vir a público para relatar em detalhes como funciona o esquema. Romeu Tuma Junior, filho de Romeu Tuma e secretário nacional de Justiça do governo Lula entre 2007 e 2010, rompe o silêncio e conta tudo no livro “Assassinato de Reputações – Um Crime de Estado”, publicado pela Editora Topbooks (557 págs., R$ 69.90). O trabalho resulta de um depoimento prestado ao longo de dois anos ao jornalista Cláudio Tognolli. O que vai ali é de assustar. Segundo Tuma Junior, a máquina petista:
1: produz e manda investigar dossiês apócrifos contra adversários políticos;
2: procura proteger os aliados.
O livro tem um teor explosivo sobre o presente e o passado recente do Brasil, mas também sobre uma história um pouco mais antiga. O delegado assegura que o sindicalista Luiz Inácio Lula da Silva — que nunca negou ter uma relação de amizade com Romeu Tuma — foi informante da ditadura. A VEJA desta semana traz uma reportagem sobre o livro e uma entrevista com o ex-secretário nacional da Justiça. Ele estava lá. Ele viu. Ele tem documentos e diz que está disposto a falar a respeito no Congresso. O delegado é explícito: Tarso Genro, então ministro da Justiça, o pressionou a divulgar dados de dossiês apócrifos contra tucanos. Mais: diz que a pressão vinha de todo lado, também da Casa Civil. A titular da pasta era a agora presidente da República, Dilma Rousseff.
Segue um trecho da reportagem de Robson Bonin na VEJA desta semana. Volto depois.
(…)
Durante três anos, o delegado de polícia Romeu Tuma Junior conviveu diariamente com as pressões de comandar essa estrutura, cuja mais delicada tarefa era coordenar as equipes para rastrear e recuperar no exterior dinheiro desviado por políticos e empresários corruptos. Pela natureza de suas atividades, Tuma ouviu confidências e teve contato com alguns dos segredos mais bem guardados do país, mas também experimentou um outro lado do poder — um lado sem escrúpulos, sem lei, no qual o governo é usado para proteger os amigos e triturar aqueles que sio considerados inimigos.
(…)
Segundo o ex-secretário, a máquina de moer reputações seguia um padrão. O Ministério da Justiça recebia um documento apócrifo, um dossiê ou um informe qualquer sobre a existência de conta secreta no exterior em nome do inimigo a ser destruído. A ordem era abrir imediatamente uma investigação oficial. Depois, alguém dava urna dica sobre o caso a um jornalista. A divulgação se encarregava de cumprir o resto da missão. Instado a se explicar, o ministério confirmava que, de fato, a investigação existia, mas dizia que ela era sigilosa e ele não poderia fornecer os detalhes. O investigado”, é claro, negava tudo. Em situações assim, culpados e inocentes sempre agem da mesma forma. 0 estrago, porém, já estará feito.
No livro, o autor apresenta documentos inéditos de alguns casos emblemáticos desse modus operandi que ele reuniu para comprovar a existência de uma “fábrica de dossiês” no coração do Ministério da Justiça. Uma das primeiras vítimas dessa engrenagem foi o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB). Senador época dos fatos, Perillo entrou na mira do petismo quando revelou a imprensa que tinha avisado Lula da existência do mensalão. 0 autor conta que em 2010 o então ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, entregou em suas mãos um dossiê apócrifo sobre contas no exterior do tucano. As ordens eram expressas: Tuma deveria abrir urna investigação formal. 0 trabalho contra Perillo, revela o autor, havia sido encomendado por Gilberto Carvalho, então chefe de gabinete do presidente Lula. Contrariado, Tuma Junior refutou a “missão” e ainda denunciou o caso ao Senado. Esse ato, diz o livro, foi o primeiro passo do autor para o cadafalso no governo, mas não impediu novas investidas.
(…)
Celso Daniel, trens, mensalão…
Vejam o que vai acima em destaque. Qualquer semelhança com os casos Alstom e Siemens, em São Paulo, não é mera coincidência. O livro traz revelações perturbadoras sobre:
a: o caso do cartel de trens em São Paulo:
b: o dossiê para incriminar Perillo;
c: o dossiê para incriminar Tasso Jereissati (com pressão de Aloizio Mercadante);
d: a armação para manchar a reputação de Ruth Cardozo;
e: o assassinato do petista Celso Daniel, prefeito de Santo André;
f: o grampo no STF (todos os ministros foram grampeados, diz Tuma Junior);
g: a conta do mensalão nas Ilhas Cayman…

E muito mais. Tuma Júnior está com documentos. Tuma Junior quer falar no Congresso. Tuma Junior tem de ser ouvido. Abaixo, seguem trechos de sua entrevista à VEJA.
(…)
Por que Assassinato de Reputações?
Durante todo o tempo em que estive na Secretaria Nacional de Justiça, recebi ordens para produzir e esquentar dossiês contra uma lista inteira de adversários do governo. 0 PT do Lula age assim. Persegue seus inimigos da maneira mais sórdida. Mas sempre me recusei. (…) Havia uma fábrica de dossiês no governo. Sempre refutei essa prática e mandei apurar a origem de todos os dossiês fajutos que chegaram até mim. Por causa disso, virei vítima dessa mesma máquina de difamação. Assassinaram minha reputação. Mas eu sempre digo: não se vira uma página em branco na vida. Meu bem mais valioso é a minha honra.
De onde vinham as ordens para atacar os adversários do PT?
Do Palácio do Planalto, da Casa Civil, do próprio Ministério da Justiça… No livro, conto tudo isso em detalhes, com nomes, datas e documentos. Recebi dossiês de parlamentares, de ministros e assessores petistas que hoje são figuras importantes no atual governo. Conto isso para revelar o motivo de terem me tirado da função, por meio de ataque cerrado a minha reputação, o que foi feito de forma sórdida. Tudo apenas porque não concordei com o modus operandi petista e mandei apurar o que de irregular e ilegal encontrei.
(…)
O Cade era um dos instrumentos da fábrica de dossiês?
Conto isso no livro em detalhes. Desde 2008, o PT queria que eu vazasse os documentos enviados pela Suíça para atingir os tucanos na eleição municipal. O ministro da Justiça, Tarso Genro, me pressionava pessoalmente para deixar isso vazar para a imprensa. Deputados petistas também queriam ver os dados na mídia. Não dei os nomes no livro porque quero ver se eles vão ter coragem de negar.
O senhor é afirmativo quando fala do caso Celso Daniel. Diz que militantes do partido estão envolvidos no crime.
Aquilo foi um crime de encomenda. Não tenho nenhuma dúvida. Os empresários que pagavam propina ao PT em Santo André e não queriam matar, mas assumiram claramente esse risco. Era para ser um sequestro, mas virou homicídio.
(…)
O senhor também diz no livro que descobriu a conta do mensalão no exterior.
Eu descobri a conta do mensalão nas Ilhas Cayman, mas o governo e a Polícia Federal não quiseram investigar. Quando entrei no DRCI, encontrei engavetado um pedido de cooperação internacional do governo brasileiro às Ilhas Cayman para apurar a existência de uma conta do José Dirceu no Caribe. Nesse pedido, o governo solicitava informações sobre a conta não para investigar o mensalão, mas para provar que o Dirceu tinha sido vítima de calúnia, porque a VEJA tinha publicado uma lista do Daniel Dantas com contas dos petistas no exterior. O que o governo não esperava é que Cayman respondesse confirmando a possibilidade de existência da conta. Quer dizer: a autoridade de Cayman fala que está disposta a cooperar e aí o governo brasileiro recua? É um absurdo.
(…)
O senhor afirma no livro que o ex-presidente Lula foi informante da ditadura. É uma acusação muito grave.
Não considero uma acusação. Quero deixar isso bem claro. O que conto no livro é o que vivi no Dops. Eu era investigador subordinado ao meu pai e vivi tudo isso. Eu e o Lula vivemos juntos esse momento. Ninguém me contou. Eu vi o Lula dormir no sofá da sala do meu pai. Presenciei tudo. Conto esses fatos agora até para demonstrar que a confiança que o presidente tinha em mim no governo, quando me nomeou secretário nacional de Justiça, não vinha do nada. Era de muito tempo. 0 Lula era informante do meu pai no Dops (veja o quadro ao lado).
O senhor tem provas disso?
Não excluo a possibilidade de algum relatório do Dops da época registrar informações atribuídas a um certo informante de codinome Barba.
(…)

Encerro
Encerro por ora. É claro que ainda voltarei ao tema. Tuma Junior estava lá dentro. Tuma Junior viu e ouviu. O deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO) quer que o delegado preste depoimento à Câmara sobre o que sabe.
O estado policial petista tem de parar. E parte da imprensa precisa deixar de ser o seu braço operativo.

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Nas ondas da corrupção, Anatel favorece rádio de dono do hotel que deu emprego de R$ 20 mil para José Dirceu.

Publicado originalmente em CoroneLeaks

Dirceu vestindo a camiseta do futuro chefe

O futuro chefe do ex-ministro José Dirceu, o empresário Paulo de Abreu, foi beneficiado nesta semana com uma medida do governo aprovada mesmo contra relatórios elaborados por técnicos. Abreu ganhou o direito de transferir antenas da Top TV --uma de suas emissoras-- do município de Francisco Morato para a avenida Paulista, em São Paulo. Dono do hotel Saint Peter, que contratou Dirceu sexta-feira, Abreu é filiado ao PTN, partido integrante da coligação da presidente Dilma Rousseff em 2010.

Na segunda, a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), a pedido do Ministério das Comunicações, permitiu que algumas emissoras mudassem suas antenas para a capital, o que melhora a cobertura dessas TVs em São Paulo e aumenta o potencial de telespectadores. Segundo análise dos técnicos da Anatel, a mudança da Top TV, canal 35, não poderia ocorrer, pois não seguiu trâmite adequado e porque pode ser inviável tecnicamente.

Diz o texto que a operação na Paulista pode criar interferência com outra emissora que ocupa o mesmo canal em Suzano. Ao mudar as antenas, a TV ainda deixa de operar em seu município de concessão. Outra TV beneficiada com a mudança foi a TVT (TV dos Trabalhadores), ligada à CUT.

TERRAÇO

Uma das rádios operadas por Abreu foi lacrada pela Anatel em 2012 em Brasília. A Kiss FM, com programação de rock clássico, tinha autorização para operar em Alexânia (GO). O empresário, porém, levou antenas e transmissores para o terraço do Saint Peter, em Brasília. Sem permissão, o sinal da rádio começou a ser transmitido na capital e ficou no ar por cerca de um ano, até ser pego pela fiscalização. Neste ano, a rádio voltou a operar na capital irregularmente. Segundo a Folha apurou, esse procedimento é usado por Abreu em outras rádios, como a de Cosmópolis, no interior de São Paulo, que é usada para cobrir a região de Campinas. A estação transmite a programação da Kiss FM.

(Folha de São Paulo)

Comentário deste blog:

Vamos dar a eles o que merecem! Vamos deixar de usar o hotel, para que outros não tenham a mesma atitude vergonhosa de empregar bandidos. E os privilégios que seriam bancados pelos hóspedes, pois a contratação deve ter sido mais ou menos assim: "Companheiro Zé (são amigos) lhe dou "emprego" e você solicita aos que lambem as suas botas para encaminhar quem for à Brasília a se hospedar no meu hotel." Mais barato que investir em agência de viagem, etc. Ou seja, vamos aderir a campanha:


terça-feira, 26 de novembro de 2013

Não existe dívida histórica com indígenas, afirma advogada


Especialista em conflitos agrários, Luana Ruiz Silva formou-se em direito para entender a questão indígena. Sua família teve a propriedade invadida em 1998 e desde então a Fazenda Fronteira está ocupada por indígenas. "Não têm o direito de rasgar decisão judicial e de pisar na nossa Constituição", afirma Luana. Veja a entrevista da jurista na íntegra, que acusa laudos antropológicos da Funai de fraude e exige o banimento do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) do processo das demarcações.

Comentário por Fábio Ostermann: 

 "É hora de acabar de uma vez por todas com essa palhaçada de divisão entre ÍNDIOS e o RESTO. Somos todos seres humanos dotados de direitos e deveres que devem, pela sua própria essência, ser tratados de maneira igual perante a lei."

Chega de marxismo cultural! Chegou a vez do LIBERALISMO cultural!


Viva a Acadêmicos de Milton Friedman! 

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Um dos motivos de Rachel Sheherazade ser odiada por Lula

Rachel Sheherazade mais uma vez se destaca com comentários independentes, sem pressão partidária e do politicamente correto esquerdista, sobre os acontecimentos da política brasileira. 

Claro, ela já foi notada pelo ex-presidente Lula. E ele não gostou. Reinaldo Azevedo fez um post sobre isso, transcrevo uma parte: 

 “Na conversa, dedicou-se também a um dos seus esportes favoritos, descer a borduna na imprensa, a qual chamou de despreparada e parcial em relação aos políticos. Contou que recentemente assistia TV e, ao zapear, parou no SBT. Sem dar nomes, diz que viu uma jornalista de “vinte e poucos anos” criticar pesadamente o governo e os políticos. Em sua avaliação, as críticas não tinham embasamento algum.” 

Pensar diferente da cartilha do partido é errado, é falar besteira, é ser da elite que odeia os pobres. Óbvio que Lula não gosta de jornalistas que discordam das ações esquerdistas de seu partido. E, claro, que ninguém do PT vai gostar de uma jornalista que fala abertamente que eles defendem os condenados do mensalão com o uso de mentiras, esperando que a repetição as transforme em verdades. 

Veja o vídeo com o comentário da Rachel sobre a estratégia de vitimização do PT:


Dupla de sucesso

























E inclui um bonus track “Mais Amor, Menos Recalque”.

Danilo Gentili publica merecidas críticas ao PT



O humorista Danilo Gentili publicou, na timeline de sua página no Facebook, merecidas críticas ao PT, gerando grande repercussão. Ah se todo artista, intelectual e comediante fosse assim. Segue o texto de Gentili:

1) Quando ficou comprovado todo esquema de corrupção, o PT, diferente de outros partidos, não expulsou Genoíno, Zé Dirceu, Paulo Cunha, Delúbio e cia. Ao contrário. Abraçou-os ainda mais. Se esses caras são criminosos condenados pela Justiça e ainda são membros do PT, significa que o PT concorda com os crimes desses caras, admite criminosos entre seus membros e portanto é uma instituição criminosa. A juventude do PT fez um jantar para arrecadar fundos para os mensaleiros. Eles amam ou não esse caras que cometeram crimes contra você? Após a prisão, o próprio Lula ligou pros caras e disse: “Estamos Juntos”. Ele é ou não um comparsa? Você vai engolir isso?

2) O sentimento de vergonha alheia ao ver Dirceu com sorriso amarelo e Genoino quase se cagando tentando manter a dignidade (coisa que não conseguiu) ao fazer aquele gestinho comunista patético, foi diametralmente substituído por enorme regozijo ao constatar que todo mundo cagou para a tentativa de imprimirem alguma pose heróica ao serem presos. Os caras fizeram o gesto "sagrado" entre assassinos e genocidas do nacional e do internacional socialismo. E esse gesto “sagrado" está, até agora, sendo amplamente profanado e ridicularizado pela internet, ultrapassando em milhas e milhas qualquer mensagem de apoio aos mesmos. Isso deixa claro que num ambiente realmente livre esses caras não são respeitados, suas ideologias são abominadas e a rejeição ao que eles planejam é gigantesca. Na internet, um ambiente que respira liberdade, fica nítido que esses caras são ridículos e não merecem respeito. Por isso, eles estão desesperados para criar o tal Marco Civil da Internet e acabar com esse ambiente 100% livre. Eles precisam urgentemente controlar o que você faz, lê e fala por aqui para evitar esse tipo de coisa futuramente. Você vai engolir isso?

3) Petistas, blogueiros e twitteiros (alguns pagos inclusive com o seu dinheiro) continuam chamando Joaquim Barbosa de Macaco e Capitão do Mato pela internet. Uma rápida pesquisa e você encontrará até montagens gráficas colocando o Juiz nessas imagens. Nenhum militante de minorias ou patrulheiro do politicamente correto parece se importar com isso no momento. Justo eles que são tão atentos as minhas piadas, por exemplo. Preciso de mais provas que esse discurso de minorias é monopólio dos esquerdistas que por sua vez escolhem a dedo o que é racismo e o que não é para tentar calar ou rebaixar alguém que os incomoda? O que é racismo? Homofobia? Machismo? Se for de um esquerdista é um detalhe a ser ignorado. Se for de um opositor é um crime. Se você for do lado deles pode ser racista, criminoso e até mesmo matar (aliás, eles imprimem fotos de genocidas e usam na camiseta. Adoram isso). Pesquise na internet e comprove que o mesmo tipo de gente, os mesmos perfils fakes e reais no twitter e facebook e os mesmos blogueiros pagos por banners estatais que enchem o saco de comediante ou jornalista opositor dizendo que estão numa cruzada contra o racismo são os mesmos que no momento defendem os corruptos e estão, não com piadas, mas de forma séria e agressiva, chamando um honrado homem que cumpriu seu dever de macaco. Você vai engolir isso?

4) A tentativa de tentar passar por nossa goela que Dirceu e Genoino são “presos políticos” consegue ser mais patética ainda do que aquele gestinho de punho cerrado que ambos fizeram quase se cagando nas calças e convulsionando em chiliquinhos risíveis. Como pode dois caras do partido de situação, do alto escalão do atual governo, da alta cúpula do PT, serem presos por perseguição política dentro do País que o seu governo comanda há 11 anos? Aliás, onze pessoas do esquema de corrupção foram presas. Mas somente os dois mais "famosinhos" e do alto escalão do PT são presos "políticos". Você vai engolir isso?

5) Por serem do partido dominante e da alta cúpula do governo não resta dúvidas que esses caras serão soltos logo. Ou cumprirão a pena com inúmeras regalias que você jamais terá direito caso um dia vá preso. E olhando para a Venezuela, aliada de longa data do PT na América Latina, ser preso em breve pode significar apenas "Não concordar com o governo". Separe então esse momento que você viu alguns sociopatas serem presos, não para celebrar o fim da impunidade, pois ela está longe de acontecer. Separe esse momento para identificar os que estão contra você. Se informe sobre todos artistas, intelectuais, jornalistas, revistas, blogueiros, militantes e políticos que estão nesse exato momento defendendo esses criminosos e mandando mensagem de apoio pra eles - guarde esses nomes. Não confie neles. Todos aqueles que estão a favor de Genoino, Dirceu e mensaleiros são exatamente os mesmos que estão contra você. Não engula isso.

No Dia da República, o Brasil lembrou um país em que todos são iguais perante a lei


No vídeo de 5:11 , o Implicante resumiu a enorme relevância histórica do 15 de Novembro de 2013 com uma sequência de contrapontos entre a luz e a treva, a verdade e a mentira, a honestidade e a corrupção, a honradez e a indecência, a Justiça e o crime. No Dia da República, para surpresa dos muito céticos e para assombro dos muito cínicos, a prisão dos quadrilheiros do mensalão, transmitida ao vivo pela TV, fez o Brasil ficar parecido, ao menos por algumas horas, com países onde todos são iguais perante a lei.
Arrogantes, presunçosos, atrevidos, os bandidos de estimação dos donos do poder só conseguiram acreditar que lhes fora confiscado o direito à perpétua impunidade depois de confrontados com os mandados expedidos pelo ministro Joaquim Barbosa e entregues por agentes da Polícia Federal. Se soubessem ouvir os gritos do silêncio, teriam escutado nitidamente a voz de prisão berrada em coro por milhões de brasileiros que ─ apesar de tudo, apesar de tantos, apesar de todos ─ permaneceram agarrados à crença de que ainda há juízes no Brasil.
Os integrantes da resistência democrática venceram, e o triunfo pertence a todos: tanto aos que nunca perderam a fé quanto aos que sucumbiram a compreeensíveis surtos de ceticismo (e agora sabem que é preciso combater o bom combate sobretudo em tempos especialmente sombrios). Nenhuma noite é suficientemente longa para assassinar a manhã. Demorou oito anos, mas os bandidos conheceram a insônia de cadeia. É muito mais opressiva, perturbadora, aguda. É também bastante pedagógica.
O Brasil, obviamente, não foi transferido para o Primeiro Mundo depois deste 15 de Novembro. Mas soube que é possível ficar bem melhor no curto espaço de um dia. Os brasileiros vão aprendendo que o país será o que eles quiserem. Períodos históricos são frequentemente estrelados por farsantes. Mas o protagonista é sempre o povo. Ele é o condutor, desde que seja capaz de pensar, refletir, escolher; decidir.

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

APRENDAM O QUE É IMPRENSA SÉRIA – Na semana em que mensaleiros vão em cana, capa da “Carta Capital” chama a atenção para o risco de extinção de uma perereca

Vou imitar os petralhas nas redes sociais e quando tentam invadir a área de comentários do blog: “Quá, quá, quá…” “Rarararara”… “Kkkkk”. Não sei imitar o som dos zurros. Na semana em que o Supremo decretou a prisão dos mensaleiros; na semana em que José Dirceu, Delúbio Soares, José Genoino e uma banqueira foram em cana por causa do mensalão, Mino Carta continua a assombrar o jornalismo mostrando como é que se faz. A capa da “Carta Capital”, generosamente bancada por patrocínio de estatais, chama a atenção para a extinção de uma perereca.
Sim, leitor amigo, um mundo sem pererecas seria certamente infernal, mas digamos que o assunto poderia ficar para a semana que vem, não é? O apocalipse das pererecas ainda tardará um pouco. Vejam.

É claro que Mino faz isso para a chamar a atenção. Assim, ficaria evidenciada uma suposta conspiração midiática — entenderam? —, à qual a Cartilha Capital não aderiria para demonstrar, coisa de que ninguém duvida, que faz jornalismo de outra natureza. Um leitor me mandou a imagem. Achei que estivesse me sacaneando; cheguei a pensar que era uma dessas brincadeiras da Internet… Entrei no site da revista. É tudo verdade.
Nem no site a prisão dos mensaleiros merece destaque. Nada disso! A revista prefere anunciar que “Dilma cospe fogo”, revoltada com a paralisação das obras. Entendi. A Cartilha certamente escreveu um texto demonstrando que a presidente faz muito bem em lutar para que obras que roubam dinheiro público tenham continuidade. É coisa de gente com moral superior.
Agora entendi por que tantos vagabundos, alguns disfarçados de jornalistas, e congêneres no feminino ficaram tão furiosos quando passei a assinar uma coluna na Folha. Quem deveria estar lá, no meu lugar, é um desses defensores fanáticos do sapo cururu.
PS: E aquele “aguenta firme”? Isso mereceria um ensaio de semiótica. Coragem, perereca!

Comentário deste blog:

E já começando o ensaio de semiótica proposto pelo Reinaldo Azevedo, o “aguenta firme” do Mino Carta pode ser interpretado, não apenas como um recado aos mensaleiros no xilindró, mas também (1) à Petrobras que o PT vem sistematicamente afundando ao contrário da Vale que foi parcialmente salva pela privatização; (2) aos amigos do rei e do BNDES como o Sr. Eike Batista que mesmo provando serem uma péssima opção de investimento, o PT investiu bilhares do erário a fundo perdido; (3) à quadrilha orbitando em volta da Sra. Rose Noronha, que vem literalmente agüentando firme, mas um dia a casa cai; (4) aos caudilhos bolivarianos Nicolás Maduro, Evo Morales, Cristina Kirchner dentre outros que estão destruindo seus países de origem; (5) aos militantes petistas que se vêem obrigados a justificarem eternamente um bando de ladrões, canalhas, incompetentes, inoperantes, etc, etc, etc.; (6) aos mensaleiros “corruptores” como o Sr. Marcos Valério que pegaram penas muito maiores que os “corrompidos” do núcleo petista. Por fim, o “aguente firme” honesto deveria ir p/ o Sr. Joaquim Barbosa que, contra tudo e contra todos seguiu em frente e encarou essa máfia asquerosa. Hoje , saudamos por honra ao mérito o Sr. Joaquim Barbosa!

José Genoino: Dançou bonito

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Eike Batista, Dilma Rousseff e Lula são gratos ao brasileiros silenciosos


Por REYNALDO ROCHA
Ninguém pode acusar Lula e Dilma de falta de ousadia. Parecem trotar em frente à ignara platéia desse Jockey Club de mulas.
O mundo ri de Eike. Da megalomania de quem queria ser o homem mais rico do mundo e hoje é o ex-rico que mais perdeu em menor tempo o que amealhou.
Pouco importa se Eike perdeu ou ganhou. Se houve quem acreditasse no fator Midas desse vendedor de pesadelos. Eike é a Rose da economia. A mim seria indiferente ─ em ambos os casos ─ o que fizeram no verão passado ao lado de Lula.
Problema deles. Mas meu dinheiro do imposto foi usado, mais uma vez, para bancar delírios e estelionatos e para custear viagens em jatinhos dos quais Lula usou e abusou. Estranha essa fixação de Lula com as coisas que voam… Aí está Rose como prova.
E mesmo no fundo do fundo do poço, com a mentira exposta e o golpe desmascarado, a Caixa Econômica Federal volta a emprestar NOSSO dinheiro para Eike Batista.
Hoje, mais R$ 460 milhões se somam aos R$ 7 bilhões já pendurados no prego do prostíbulo.
Não se fazem mais acordos espúrios nos esgotos de Brasília. Agora é necessário dar-lhes divulgação ampla, como uma espécie de aviso aos outros bucaneiros: “Vem que tem!” As burras serão usadas por pilantras, safados e incompetentes. Bastam que sejam Lula’s Boys!
A classe desclassificada (perdão pela proposital incongruência), apoiada na podridão oficial, privatiza a corrupção e o uso de nosso dinheiro. Qual “generosidade” deve ser pedida como contrapartida?
Obviamente, nenhuma que atenda aos brasileiros com vergonha na cara, pois a única que admitimos é NÃO AUMENTAR o rombo provocado pelas brocas da OGX e congêneres (agora a OSX, empresa que transportaria o óleo da OGX, que NÃO EXISTE!) e pela desfaçatez do lobista-mor de malandros e corruptos (corruptores idem).
A CEF ─ tão enaltecida em comerciais pela bela Camila Pitanga, que corre o risco de se transformar em um emblema do oportunismo ─ abriu os cofres. E sequer viu que ao agir assim, abria também as celas. Quem sabe um dia para que os bandidos de hoje possam entrar.
Não escondem mais nada. Cometem crime à luz do sol, certos da impunidade. Que, infelizmente, é a regra.
Lula conseguiu fazer do Banco do Brasil um entreposto de corrupção ─ como no mensalão. Quebrou a Petrobras. E agora usa a Caixa como meio de ajudar a quadrilha.
Eike agradece. Lula agradece. Dilma agradece.
São gratos ao nosso silêncio.

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Líder de movimento sem teto, mas com carrão de quase R$ 100 mil


Líder do Movimento Moradia para Todos, grupo “sem teto” que invade propriedade privada, tem um senhor carrão! Essa gente é muito cara de pau mesmo! Vejam o vídeo:


Sabem quanto custo o carrinho da moça, ex-camelô que faz uns bicos e lidera o movimento sem teto? Quase R$ 100 mil! Isso mesmo. Esse é o preço do modelo novo. Vejam aqui:


Não sei quanto ao leitor, mas estou de saco cheio dessa gente que prega altruísmo e fala em nome dos pobres enquanto só usufrui do bom e do melhor, no maior luxo burguês. Como cansa essa hipocrisia…

Comentário deste blog:

Tente você, cidadão de bem que respeita a propriedade alheia, 
pegar um financiamento para casa própria na Caixa. 
Brasil, um país de tolos!

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Ideli Salvatti usa helicóptero do Samu para aparições públicas



Entregas de casas, inauguração de obras, lançamento de projetos e até participação em formatura de bombeiros foram apenas alguns dos eventos que a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti (PT), participou fazendo o uso do único helicóptero da Polícia Rodoviária Federal de Santa Catarina. Pré-candidata ao Senado nas eleições de 2014 neste Estado, o meio de transporte utilizado por Salvatti é conveniado ao Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) e foi originariamente equipado com uma maca, tubo de oxigênio e materiais de primeiros socorros. No entanto, segundo informações do Correio Braziliense, para que a ministra possa ter mais espaço nessas viagens que proporcionam aparições públicas em toda Santa Catarina, os equipamentos foram retirados e a escala de atendimento de urgência suspensa.

Fonte: Metro 1

Comentário deste blog:

Enquanto eu, você e todos os brasileiros de bem, com o mínimo de vergonha cara, trabalhamos feito burros de carga para manter o ineficiente, inchado, burocrático e muitas vezes corrupto estado brasileiros, esses parasitas (sim, essa senhora é uma parasita) se acham no direito de usufruir de todo tipo de mordomia, regalia, privilégio (coisas do Brasil império), mesmo que um acidentado, uma vítima das estradas assassinas que temos precise da aeronave em questão para salvar sua vida. 

Como se todos os outros problemas no Brasil fossem menos importantes. E que o investimento feito para essa senhora deslocar-se pelos ares fosse mais importante que todos os outros graves problemas que temos.

Leitores, quando virem essa mulher, aponte-a para seus filhos e diga: 

"Estão vendo filhos, essa mulher quem nos rouba diariamente, essa mulher quem é responsável por faltar leitos de hospitais, por faltar estradas decentes, por faltar água no sertão. Essa mulher quem usufrui dos impostos que todos nós pagamos, que deveriam ser investidos em nós. Mas não, nossos recursos vão para ela ficar passeando de helicóptero como uma rainha passeava de carruagem. 

Sintam nojo dela, é isso e nada mais que ela merece de vocês."

Transposição do São Francisco: O Populismo Jeca do Governo Dilma



















Por Regina Brasília 

Imagine a fabricação de uma roda de trator. Agora, imagine a mesma fábrica construindo uma asa de avião. Prontas as duas partes, estão à sua disposição uma roda de trator e uma asa de avião, então, o que poderá fazer com ambas? Qual a aplicação prática e real das duas peças distintas, sem o restante do trator, e sem o restante do avião? E mais importante, qual a utilidade delas na sua vida? Em quê uma roda de trator e uma asa de avião podem, isoladamente, melhorar a sua vida? Pois assim pode-se descrever as obras que diferem um governo sério, capaz, com planejamento e competência, das obras de um governo populista. Projetos faraônicos, geralmente lançados ao mesmo tempo, que, pelo vulto da proposta e da propaganda que se faz, causam impacto. Mas que, cada qual sendo um pedaço apenas, não oferecem nenhum tipo de solução para a população. Nenhum benefício. 

A base ideológica da história do PT deu-se sobre o marxismo stalinista, mas este apenas alçou o poder com a primeira eleição de Lula em 2002, no momento em que despiu-se da roupa de eterna luta do trabalho contra o capital e internalizou Joãozinho Trinta, com sua máxima: "quem gosta de pobre é intelectual". Começou aí a travestir-se do velho populismo de outras eras ao defender que o povo é feliz se consumir supérfluos, porque é bom, a que custo for. Populismo mascarado outrora, recentemente oficializado como slogan de pré-campanha da reeleição de Dilma: "Do povo, para o povo, pelo povo". 

Se uma ideologia marxista já seria por demais contrária ao desenvolvimento do país, o marxismo populista de Lula e Dilma nos brindam com a roda de trator e a asa de avião: um dos melhores exemplos é a transposição do Rio São Francisco, projeto do Governo Federal sob a responsabilidade do Ministério da Integração Nacional. A obra pretendia assegurar a oferta de água para 12 milhões de habitantes de 390 municípios do Agreste e do Sertão dos estados de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte. Tempo verbal passado, porque uma obra parada, inacabada, com o que já existe deteriorando-se e o que ainda haveria de ser feito sequer tem um planejamento, não oferece tem razão de ser no presente, e é incógnita total para o futuro.

A transposição do Rio São Francisco é a maior obra de infraestrutura hídrica sendo executada pelo governo Dilma, cujas características não fogem à regra do seu desgoverno populista: mais de dois anos de atraso, e um custo acima do previsto já na ordem de R$ 3,5 bilhões. Assim, a população que vê morrer a terra, o gado, a vida ao seu redor, e morre de sede aos poucos todos os dias, não tem "as águas". Nesta terça-feira, 8, justamente no Dia do Nordestino, o jornal O Tempo traz uma matéria ampla, crua e dura exatamente como é a cruel realidade da vida na seca sem as águas do São Francisco. Que o próprio sertanejo "transpõe":
"Já há pelo menos dois anos que o aposentado Severino Pereira de Lima, 68, reclama de dores nas pernas e na coluna que o acompanham na lida da roça dia após dia. O problema de saúde, talvez, pudesse ser amenizado se ele mesmo não precisasse puxar uma carroça pesada por cinco quilômetros para buscar água para a família. Com a simplicidade de quem sempre viveu na zona rural de Pernambuco, Severino se define como “um homem que virou jumento”. Ele abriu mão do animal por não ter condição de dar de comer e de beber ao bicho." É A Transposição do Descaso. Clique aqui para ler a íntegra da reportagem.
O somatório do altíssimo e descontrolado custo da obra mais os anos de incompetência do Ministério da Integração Nacional na gestão do projeto caem direto no colo do presidenciável Eduardo Campos, proprietário do PSB, dono do feudo desse Ministério. No governo do PT há 10 anos, e responsável direto pela realização da Transposição do Rio São Francisco, o PSB tem muitas explicações a dar. Em contrapartida, no recente programa de TV do PSDB, seu protagonista, o senador Aécio Neves, apontou os problemas da Transposição claramente criticando o descaso do governo federal. O projeto tido como uma das prioridades do governo Dilma Rousseff e que deveria ter sido concluído no final do ano passado,  agora está prometido para 2015, mas quem anseia por ele há tempos não acredita nem um pouco nisso. “A seca está grande, sem legumes, sem feijão, sem o milho. A gente confiado nessa obra e está aí com três anos e nada, nada. Mesmo que eu não tenho a fé de ver a água passando, pelo menos as duas netinhas que eu tenho..." lamenta o agricultor Francisco, na conversa com Aécio.


O governo brasileiro, formado pelo PT e seus aliados, decide que tudo é realizável por canetadas eleitoralmente políticas - sem lastro, sem crescimento palpável, sem planejamento e sem competência - às costas de absolutamente todo o povo - todos somos pagadores de impostos - em benefício de sua clientela, a que lhe garante a permanência no poder: são, tanto os grandes grupos empresariais sócio-dependentes do BNDES, empreiteiras ligadas à Transposição inclusas, quanto a "nova classe média" que idolatra um slogan, cede à propaganda e foi criada pelas mesmas canetadas: o decreto que estabeleceu a felicidade pelos índices de consumo, e não pelo progresso individual lastreado em uma formação educacional com reflexo na ascensão profissional, que garantiriam melhorias duradouras na qualidade de vida.

O Brasil de obras extremamente caras que são inúteis porque inacabadas, escapa da ideologia dos partidos do governo não em sentido à direita ou ao centro, mas cai direto nesse populismo lulo-dilmista, que nos custa caríssimo, em nome de um nacionalismo jeca e da fraternidade paternalista de um discurso de igualdade aos miseráveis, que no caso dos que dependem das obras no Rio São Francisco, seguem mais iguais que nunca, na morte pela seca.

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Triste jeitinho brasileiro...

Entrevista com o antropólogo Roberto Da Matta 



























Gabriela Loureiro para Veja

O cotidiano brasileiro é pautado pela ética? Depende de um fator: de que ética estamos falando. No Brasil, estamos acostumados com uma ética da desigualdade, que faz a gente ter uma enorme dificuldade em aceitar a igualdade.
Trata-se, então, de uma questão cultural? É uma questão cultural que tem a ver com uma cultura política profundamente desigual. Esta tem raízes no regime da escravidão e da monarquia, fundados na desigualdade, e foi transferida para a República, cujo pilar é a igualdade, sem que houvesse a necessária discussão e sem que o conceito de igualdade fosse internalizada nos cidadãos. As questões são sempre discutidas a posteriori, quando acontece alguma coisa alarmante, como um caso de corrupção em que um ministro roubou muito. Aí, paramos para discutir.
Qual a relação entre igualdade e ética? Temos um ditado revelador no Brasil: os incomodados que se mudem. Assim, se você chegar a um restaurante com suas amigas, falando alto e dando risada, e isso incomodar a mim, eu é que sou obrigado a me retirar. A desigualdade prevalece sobre a igualdade. Dentro da nossa cultura, tudo isso é sintomático: a maneira de furar fila, não esperar a vez do outro, não dar vez para pessoas idosas e assim por diante. Tudo isso precisaria ser discutido para criar uma ética de igualdade.
Em que medida essa ética da desigualdade é responsável, por exemplo, pela corrupção nos governos? Muitas vezes, achamos que uma mudança no estado acarretaria uma mudança automática na sociedade. É justamente o contrário. Quem assume os cargos públicos são nossos iguais, companheiros, parentes. São como nós as pessoas que reproduzem no estado esse padrão duplo de usar de vez em quando uma ética igualitária e em outros momentos uma ética baseada em relações, nos contatos. O Brasil não gosta de ser igual, odeia a igualdade, o mérito, o mercado. Prova disso é que, antigamente, o trabalho era considerado marginal e, por isso, os superiores não trabalhavam. Carregamos uma tradição aristocrática em lugar de uma herança moderna, baseada na ética da modernidade, que vem de uma orientação cosmológica diferente, interessada em melhorar esse mundo.
Essa noção de igualdade deve ser ensinada em casa? Sim, é preciso ser coerente em casa e na rua. Porém, a própria estrutura familiar é muito desigual. Os meninos podem chegar às 6h da manhã de uma festa, enquanto as meninas têm que estar em casa à meia-noite. Irmãos mais velhos ainda têm mais direitos do que os mais jovens. Em resumo, a mudança necessária tem que começar pela família.

O dilema da criação de filhos no Brasil: a ética compensa?

"Fazer o certo ou ser feliz?", o dilema que mobilizou filósofos gregos se repete na criação dos filhos





















Pais temem ensinar virtudes às crianças e torná-las presas fáceis em um país onde o dever e a verdade parecem vencidos pela mania de levar vantagem

Gabriela Loureiro para Veja

A dentista Márcia Costa abomina infrações às leis de trânsito. Em especial, a prática adotada por muitos pais de parar o carro em fila dupla, interrompendo o fluxo de veículos, para deixar os filhos na porta da escola. Ela prefere estacionar seu carro mais longe e fazer os adolescentes caminharem até lá. Não satisfeita, reprova publicamente os motoristas que alimentam a irregularidade. Os filhos protestam: "Que mico!", diz Beatriz, de 15 anos. "Mãe, assim é você quem acaba sendo a chata da história", afirma Lucca, de 12. A guerra à fila dupla envolveu até o marido de Márcia, Marcelo, que certo dia colocou a convicção da mulher à prova: "Você quer estar certa ou quer ser feliz?" É um velho dilema. Filósofos gregos já se faziam a pergunta há mais de vinte séculos: uns defendiam que fazer o que é correto, o que deve ser feito, é o caminho para a felicidade; outros argumentavam que tal conciliação é impossível.


O dilema vive no Brasil hoje. E se acirrou há poucas semanas com a publicação do artigo do economista Gustavo Ioschpe, colunista de VEJA, intitulado "Devo educar meus filhos para serem éticos?" Ioschpe revelou a apreensão de criar filhos em uma nação às voltas com problemas éticos de estaturas variadas — da ausência de pontualidade para compromissos à ausência de honestidade para governar. A certa altura, ele apresentou assim seu dilema: "Será que o melhor que poderia fazer para preparar meus filhos para viver no Brasil seria não aprisioná-los na cela da consciência, do diálogo consigo mesmos, da preocupação com a integridade?" Foi a senha para que milhares de leitores se manifestassem, compartilhando apreensão idêntica.
Mais de 30.000 pessoas recomendaram o texto, reproduzido em VEJA.com, utilizando recurso do Facebook; centenas deixaram comentários ao artigo e espalharam as ideias contidas nele pela internet. Muitos aproveitaram a ocasião para contar suas histórias, seus dilemas. É o caso de Márcia Costa e dos demais pais ouvidos nesta reportagem. "Temos que criar nossos filhos para serem do bem ou para se darem bem? A preocupação é o quão inocente nossos filhos vão ser se forem educados para serem do bem", diz a tradutora Samira Regina Favaro Gris. A médica Denise Zeoti acrescenta: "A ideia de passar valores para minha filha e torná-la uma presa fácil me assusta. Quero que ela seja uma pessoa ética, correta, mas não quero que ela seja passada para trás." Continue a ler a reportagem

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Enquanto isso, nas mídias sociais: Que BRASIL é esse?


Que BRASIL é esse?

Por Humberto de Luna Freire Filho, médico

  • Um país onde um presidente analfabeto recebe titulo de Doutor Honoris Causa de várias universidades.
  • Um país onde um presidente analfabeto promove reforma ortográfica na língua portuguesa.
  • Um país onde um presidente eternamente bêbado decreta lei seca.
  • Um país onde um presidente tentou desarmar a população de bem, quando simultaneamente comandava um bando de ladrões.
  • Um país onde uma quadrilha já condenada a prisão subjulga a Suprema Corte.
  • Um país onde a desmoralização da Justiça no mínimo traz insegurança jurídica com a contradição entre duas cortes federais relacionada a embargos infringentes.
  • Um país que possui a única petroleira do mundo que quanto mais vende mais prejuízo tem, fruto de dez anos sob a administração de incompetentes e corruptos.
  • Um país onde um banco de fomento, BNDES, financia a inciativa privada, a juros subsidiados, dirigida por bandidos da pior espécie, porém amigos do rei. 
  • Um país onde roubo do erário se chama "mal feito", talvez em homenagem a George Orwell, e uma contribuição ao seu projeto da novilíngua.
  • Um país onde ministro demitido por roubo escolhe seu substitutos e continua, lá dos porões, comandando a roubalheira: leia-se Ministério dos Transportes.
  • Um país onde magistrados, quando são flagrados roubando, recebem como punição uma aposentadoria compulsória com salários integrais.
  • Um país que tem presidente de fato e presidente de direito interligados por um mordomo, travestido de ministro, que circula na cozinha do Palácio do Planalto.
  • Um país onde direitos humanos são prerrogativas de bandidos, o que institucionaliza a inversão de valores.
  • Um país onde a cúpula dirigente beija as botas de ditadores e ainda lhes perdoa altas dívidas, em detrimento dos brasileiros que morrem de fome e sede no Nordeste.
  • Um país onde o que seria oposição se vende por valor acima do que vale.
  • Um país onde um "corajoso" ministro da defesa fica de quatro para um exportador de cocaína, que vasculhou sua aeronave em viagem oficial.
  • Um país onde, para ser ministro a condição sine qua non é ter a ficha suja, sinônimo de experiência para não serem flagrados nos atos do mau ofício.
  • Um país em cujo congresso 60% dos nobres responderam ou respondem a processo administrativo ou na justiça.
  • Um país que tem como presidente de uma das Casas um corrupto que já renunciou ao mandato para não ser cassado.
  • Um país que a cada dia cria um novo ministério para abrigar o chorume que escorre do poder Legislativo e promete de pés juntos ser fiel à vontade do Executivo.
  • Um país cujo Congresso mantém um gabinete em penitenciária para um nobre presidiário.
  • Um país cuja atual presidente propõe, em fórum internacional, um código de ética para espionagem, levando o povo brasileiro ao ridículo diante do mundo.
  • Um país cuja força aérea teve suas bases transformadas em praça de taxi para atender políticos e ministros corruptos.
  • Um país que, através de falsos programas de inclusão social, há dez, anos compra votos no pobre substrato eleitoral, mantendo os atuais corruptos dirigentes no poder.
  • Um país onde a maior parte da imprensa foi comprada pela publicidade oficial superfaturada.
  • Um país onde se pinta o asfalto para resolver os problemas do trânsito, como está ocorrendo na nossa maior cidade, hoje comandada pelo poste que destruiu o MEC. 
  • Um país onde as minorias já ditam regras para a maioria, estimuladas por um governo corrupto que desagrega a sociedade para melhor dominar.
  • Um país onde falta gente de coragem e sobram covardes, além dos imorais subservientes.
  • Um país que hipocritamente canta direitos humanos e contrata escravos cubanos para trabalhar sem salários onde nem condições de trabalho existem.
  • Um país governado por um bando de incompetentes que quando faltar comida vai contratar cozinheiros.
  • Um país onde eu não gostaria de ter nascido, porque não sou analfabeto, não sou corrupto nem covarde.

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

A seita marxista

Rodrigo Constantino para Veja
carta-manifesto do aluno que se recusou a fazer um trabalho sobre Marx na faculdade, por saber que seu professor marxista não aceitaria críticas duras sem contrapartida na nota, deu o que falar aqui no blog. Já foram mais de 40 mil views diretos no texto, e muitos marxistas saíram da toca nos comentários.
São minoria, como podemos ver pela expressiva quantidade de gente (15 mil) que aprovou o texto, recomendando o mesmo na rede social. Mas é uma minoria barulhenta. E mostra como a doutrinação marxista atingiu patamares alarmantes no Brasil.
Muitos fingem não ser marxistas, mas logo deixam a máscara cair. “Mesmo contra Marx, é um absurdo se recusar a estudar um autor etc”. Claro. Mas quem disse que o aluno se recusou a ler Marx? Ele se recusou a fazer um trabalho sobre Marx, sabendo antecipadamente que seu professor, marxista como a maioria, não teria isenção no julgamento.
As pessoas decentes estão cansadas de ter que perder tanto tempo de sua formação lendo e falando sobre um pulha que só defendeu ideias absurdas, influenciou tragédias e foi canalha em sua vida. Marx merece a lata do lixo da história das ideias! Mas dizer isso, ó céus!, ofende os acadêmicos “abertos” ao debate de todas as vertentes (sei, sei…).
O episódio me deu vontade de iniciar uma série nova, “refutando o marxismo”. Ontem mesmo já postei um texto mais técnico, com base em Bohm-Bawerk. Agora segue outro, mostrando como o marxismo, na verdade, não passa de uma seita religiosa.
A seita marxista
Poucos intelectuais exerceram tanta influência direta como Karl Marx. Suas idéias, afinal, foram colocadas em prática por seguidores convictos como Lenin, Stalin e Mao Tse-Tung, sacrificando milhões de vidas no altar da utopia. O marxismo pretendia ser científico, e tal termo era comumente usado pelo próprio Marx. Seria crucial, então, analisarmos quão científica era sua obra.
Como o estudo da vida de Marx deixa claro, ele não tinha as características de um cientista que se interessa na busca da verdade. Mais parecia um profeta, interessado em proclamá-la. Até mesmo o economista Schumpeter, que fez uma análise obsequiosa de Marx, reconheceu que o marxismo é uma religião e Marx era uma espécie de profeta.
Seu tom messiânico e seu escrito escatológico, influenciado pelo pano de fundo poético, nada tinham de científico. Sua visão apocalíptica de uma catástrofe imensa prestes a se abater sobre o sistema vigente desprezava a necessidade de evidências sustentadas pelos fatos. Tal característica conquistou muitos seguidores pelo desejo de crer no fim próximo do capitalismo, dispensando o uso da razão para tanto. Os slogans ajudavam na propaganda, assim como a promessa de salvação.
Marx tinha um bom talento como jornalista polêmico, e sabia usar aforismos de forma inteligente, ainda que a maioria tenha sido copiada de outros autores, e não criada por ele. Mas seu mérito residia no uso das palavras para instigar sentimentos e revolta nos leitores. A elaboração de sua filosofia foi um exercício de retórica, sem a sustentação de sólidos pilares.
Distanciado do mundo real, em seu bunker intelectual, ele iria fazer de tudo para confirmar suas ideias já preconcebidas. Afirmava ser o defensor dos proletários, e até onde sabemos, nunca esteve numa manufatura ou fábrica. Seus aliados eram intelectuais de classe média, como ele, e havia inclusive certo desprezo pela classe trabalhadora.
Um cientista sério busca dados novos que possam contradizer suas teses. Marx nunca fez isso; pelo contrário: tentava encontrar o tipo certo de informação, adequada para suas teorias já definidas. Toda a sua abordagem era no sentido da justificação de algo declarado como sendo a verdade, não na investigação imparcial dos fatos. Era a convicção não de um cientista, mas de um crente.
Os dados estariam subordinados aos seus trabalhos de pesquisa, tendo apenas que reforçar as conclusões alcançadas independentemente deles. Com tal método, foi escrita sua obra clássica,Das Kapital, repleta de contradições, dados errados ou defasados, fontes suspeitas ou mesmo manipulações e falsificações. Assim como na obra do seu colega Engels, o descaso flagrante e a distorção tendenciosa estão presentes nos escritos de Marx, como prova de uma desonestidade inequívoca. Em Os Intelectuais, Paul Johnson fez uma análise detalhada desses erros todos.
Alguns exemplos merecem destaque para a melhor compreensão desta total falta de compromisso com a verdade, premissa básica para qualquer um que se considera um cientista. Marx utilizou informações obsoletas quando interessava, já que as novas não validavam suas alegações. Em exemplos gritantes, usava casos de décadas atrás para mostrar uma suposta conseqüência nefasta do capitalismo, sendo que o próprio capitalismo tinha feito a situação perversa desaparecer.
Ele escolheu também indústrias onde as condições de trabalho eram particularmente ruins, como sendo típicas do capitalismo. Entretanto, esses casos específicos eram justamente nas indústrias onde o capitalismo não tinha dado o ar de sua graça, e as firmas não tinham condições de implantar máquinas, por falta de capital.
A realidade gritava que quanto mais capital, menor o sofrimento dos trabalhadores. Marx não tinha o menor interesse em escutar este brado retumbante dos fatos. Salvar a teoria, e em última instância seu ódio ao capitalismo, era mais importante que a verdade. Chamar isso de científico beira o absurdo completo. Schumpeter admitiu que Marx estava quase sempre errado, e Keynes considerou Das Kapital um livro obsoleto, cientificamente errado e sem aplicação no mundo moderno.
No fundo, podemos tentar buscar os motivadores de Marx em alguns aspectos de seu caráter. Ele alimentava um profundo gosto pela violência, tendo deixado isso claro ao longo de toda a sua vida. Desejava ardentemente o poder. Mostrava uma inabilidade irresponsável e infantil de lidar com dinheiro, sendo vítima constante de agiotas. E mostrava uma tendência de explorar os que se encontravam a sua volta, incluindo família e melhores amigos.
Provavelmente, seu rancor refletia uma frustração em possuir certas potencialidades mas ser incapaz de exercê-las de forma mais efetiva. Marx levou uma vida boêmia e ociosa durante sua juventude. Mostrou uma enorme incapacidade de lidar com dinheiro, gastando sempre muito mais que recebia, tendo que parasitar nos familiares e amigos ou recorrer aos agiotas.
Isso pode estar na raiz de seu ódio ao sistema capitalista e também seu anti-semitismo, já que os judeus praticavam normalmente a usura. Ele pegava dinheiro emprestado, gastava de forma insensata, e depois ficava nervoso com a cobrança. Passou a ver os juros como um crime contra a humanidade, uma exploração do homem pelo homem. Não o interessava verificar que o problema estava, de fato, em sua completa irresponsabilidade.
Chegou ao ponto de ser deserdado pela mãe, que recusou pagar suas dívidas certa vez. Foi procurar refúgio em Engels, um rico herdeiro e a maior fonte de renda de Marx, que passava então a viver como pensionista de um rentier. Sua mulher, de família aristocrata, também foi uma fonte de recursos para Marx. Aquele que considerava o trabalho uma exploração, nunca quis muito saber de trabalhar ou de se relacionar com trabalhadores, orgulhava-se da nobre descendência de sua esposa e ainda vivia às custas do dinheiro dos outros.
Poucos são os casos, em minha opinião, onde um só intelectual concentra tantas idéias estapafúrdias. Fora isso, o desprezo por Marx aumenta mais quando conhecemos sua vida e seu caráter, sem falar do fato de que a concretização de seus ideais derramou um oceano de sangue inocente. Por fim, a autoproclamação de que tanto absurdo e contradição tem um respaldo científico é um crime contra a ciência e a razão. Se a religião é o ópio do povo, como Marx dizia, o marxismo é o crack.
Seus seguidores – e eles são muitos ainda, principalmente entre os intelectuais – precisam desprezar o uso da razão para manter a fé dogmática no marxismo. Não foi a razão que falhou nas idéias de Marx. Foi a falta dela, necessária para salvar o dogmatismo presente na seita que é o marxismo.