segunda-feira, 29 de setembro de 2008


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TRANSPARÊNCIA INTERNACIONAL
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Veja o ranking de corrupção da Transparência Internacional em 2008
Brasil, com nota 3,5, está no 80º melhor lugar entre 180 países. Dinamarca, Suécia e Nova Zelândia são os países menos corruptos.
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O Brasil aparece em 80º lugar no ranking de corrupção divulgado nesta terça-feira (23), em Berlim, pela ONG Transparência Internacional (TI).
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Desde 1995, a ONG publica todo ano um índice de percepções da corrupção (CPD) classificando 180 países segundo a análise de um grupo internacional de empresários, especialistas e universitários.
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O índice vai de 10 para um Estado considerado "limpo" a zero para um Estado "corrupto". O Brasil tem nota 3,5.

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Veja a seguir o ranking da organização.

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1. Dinamarca 9.3
1. Suécia 9.3
1. Nova Zelândia 9.3
4. Cingapura 9.2
5. Finlândia 9.0
5. Suíça 9.0
7. Islândia 8.9
7. Holanda 8.9
9. Austrália 8.7
9. Canadá 8.7
11. Luxemburgo 8.3
12. Áustria 8.1
12. Hong Kong 8.1
14. Alemanha 7.9
14. Noruega 7.9
16. Irlanda 7.7
16. Reino Unido 7.7
18. EUA 7.3
18. Japão 7.3
18. Bélgica 7.3
21. Santa Lúcia 7.1
22. Barbados 7.0
23. França 6.9
23. Chile 6.9
23. Uruguai 6.9
26. Eslovênia 6.7
27. Estônia 6.6
28. Espanha 6.5
28. Qatar 6.5
28. São Vicente e Granadinas 6.5
31. Chipre 6.4
32. Portugal 6.1
33. Israel 6.0
33. R. Dominicana 6.0
35. Emirados Árabes Unidos 5.9
36. Botsuana 5.8
36. Porto Rico 5.8
36. Malta 5.8
39. Taiwan 5.7
40. Coréia do Sul 5.6
41. Maurício 5.5
41. Omã 5.5
43. Macau 5.4
43. Bahrein 5.4
45. Butão 5.2
45. R. Tcheca 5.2
47. Malásia 5.1
47. Costa Rica 5.1
47. Hungria 5.1
47. Jordânia 5.1
47. Cabo Verde 5.1
52. Eslováquia 5.0
52. Letônia 5.0
54. África do Sul 4.9
55. Seicheles 4.8
55. Itália 4.8
57. Grécia 4.7
58. Turquia 4.6
58. Lituânia 4.6
58. Polônia 4.6
61. Namíbia 4.5
62. Samoa 4.4
62. Croácia 4.4
62. Tunísia 4.4
65. Kuwait 4.3
65. Cuba 4.3
67. Gana 3.9
67. Geórgia 3.9
67. El Salvador 3.9
70. Romênia 3.8
70. Colômbia 3.8
72. Bulgária 3.6
72. Macedônia 3.6
72. Peru 3.6
72. México 3.6
72. China 3.6
72. Suriname 3.6
72. Trinidade e Tobabo 3.6
72. Suazilândia 3.6
80. Burkina Faso 3.5
80. Brasil 3.5
80. Arábia Saudita 3.5
80. Tailândia 3.5
80. Marrocos 3.5
85. Senegal 3.4
85. Panamá 3.4
85. Sérvia 3.4
85. Montenegro 3.4
85. Madagascar 3.4
85. Albânia 3.4
85. Índia 3.4
92. Argélia 3.2
92. Bósnia Herzegóvina 3.2
92. Sri Lanka 3.2
92. Lesoto 3.2
96. Gabão 3.1
96. Mali 3.1
96. Jamaica 3.1
96. Guatemala 3.1
96. Benin 3.1
96. Kiribati 3.1
102. Tanzânia 3.0
102. Líbano 3.0
102. Ruanda 3.0
102. República Dominicana 3.0
102. Bolívia 3.0
102. Djibuti 3.0
102. Mongólia 3.0
109. Armênia 2.9
109. Belize 2.9
109. Argentina 2.9
109. Vanuatu 2.9
109. Ilhas Salomão 2.9
109. Moldávia 2.9
115. Mauritânia 2.8
115. Maldivas 2.8
115. Nigéria 2.8
115. Malauí 2.8
115. Zâmbia 2.8
115. Egito 2.8
121. Togo 2.7
121. Vietnã 2.7
121. Nigéria 2.7
121. Sao Tomé e Príncipe 2.7
121. Nepal 2.7
126. Indonésia 2.6
126. Honduras 2.6
126. Etiópia 2.6
126. Uganda 2.6
126. Guiana 2.6
126. Líbia 2.6
126. Eritréia 2.6
126. Moçambique 2.6
134. Nicarágua 2.5
134. Paquistão 2.5
134. Comores 2.5
134. Ucrânia 2.5
138. Paraguai 2.4
138. Libéria 2.4
138. Tonga 2.4
141. Iêmen 2.3
141. Camarões 2.3
141. Irã 2.3
141. Filipinas 2.3
145. Cazaquistão 2.2
145. Timor Leste 2.2
147. Síria 2.1
147. Bangladesh 2.1
147. Rússia 2.1
147. Quênia 2.1
151. Laos 2.0
151. Equador 2.0
151. Papua Nova Guiné 2.0
151. Tadjiquistão 2.0
151. República da África Central 2.0
151. Costa do Marfim 2.0
151. Belarus 2.0
158. Azerbaijão 1.9
158. Burundi 1.9
158. Congo 1.9
158. Serra Leoa 1.9
158. Venezuela 1.9
158. Guiné Bissau 1.9
158. Angola 1.9
158. Gâmbia 1.9
166. Uzbequistão 1.8
166. Turcomenistão 1.8
166. Zimbábue 1.8
166. Camboja 1.8
166. Quirguistão 1.8
171. República Democrática do Congo 1.7
171. Guiné Equatorial 1.7
173. Guiné 1.6
173. Chade 1.6
173. Sudão 1.6
176. Afeganistão 1.5
177. Haiti 1.4
178. Iraque 1.3
178. Mianmar 1.3
180. Somália 1.0

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Fonte G1: http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL770206-5602,00.html




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Campanha Ficha Limpa busca adesão de eleitor que tem título na mão
Objetivo é coletar 1,3 milhão de assinaturas contra os ficha suja.Lei impediria candidatos condenados em qualquer instância.
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O Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) vai aproveitar a semana em que o eleitor estará com título na mão para impulsionar a campanha Ficha Limpa, que busca apoio contra os candidatos condenados em primeira instância, os chamados ficha suja.
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Os articuladores do abaixo-assinado precisam obter 1,3 milhão de adesões para forçar a Câmara dos Deputados a aceitar o projeto de lei que muda a lei de inelegibilidades (LC 64/90), vetando candidatos já condenados pela justiça, mesmo que ainda tenham direito a apelação^a instâncias superiores.
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No dia 5 de outubro, em todo o Brasil, serão montadas bancas para coletar assinaturas do lado de fora da seção eleitoral, aproveitando o momento em que os eleitores estarão com os títulos na mão. A maioria dos brasileiros anda sem o título de eleitor à mão, o que tem dificultado a coleta de assinaturas.

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De acordo com o MCCE, a campanha iniciada em abril atingiu 350 mil assinaturas após a realização da 1ª Mobilização Nacional, que aconteceu durante os dias 1º a 7 de setembro. Paraná, São Paulo, Santa Catarina, Pernambuco e Espírito Santo são os estados que mais coletaram assinaturas até agora. Nesta segunda-feira (29) entidades que apóiam a Campanha Ficha Limpa no Estado de São Paulo estarão reunidas na sede da Comissão Justiça e Paz (Av. Higienópolis, nº 890 - Cúria Metropolitana) para divulgar as ações da Campanha Ficha Limpa no Estado durante a 2° Mobilização Nacional.
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Em São Paulo, a Campanha Ficha Limpa conta com o apoio das pastorais e movimentos da Igreja de São Paulo, além da OAB-SP, Movimento do Ministério Público Democrático, PUC-SP, Associação para o Desenvolvimento da Intercomunicação, Movimento Voto Consciente, Policidadania, CONDEPE, Comitê 9840 Estadual e Avina, entre outras.
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Fonte G1: http://g1.globo.com/Eleicoes2008/0,,MUL777717-15693,00-CAMPANHA+FICHA+LIMPA+BUSCA+ADESAO+DE+ELEITOR+QUE+TEM+TITULO+NA+MAO.html

terça-feira, 23 de setembro de 2008


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E A GASTANÇA CONTINUA
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Em um ano, Presidência gastará R$ 187,5 milhões com publicidade
Previsão era gastar R$ 150 milhões entre março de 2008 e de 2009. Governo diz que aumento é para publicidade de programas e campanhas.

A Secretaria de Comunicação (Secom), responsável pela imagem da Presidência da República, extrapolou em mais R$ 37,5 milhões a estimativa de gastos com as três principais agências de publicidade contratadas pelo governo.
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Uma mudança no contrato de 12 meses firmado com a Matisse, Propeg e a 141 Brasil permite que a despesa chegue a R$ 187,5 milhões, 25% a mais do que era estimado no processo de licitação.
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O aditamento, garantido por uma brecha do contrato, será repartido entre as três empresas contratadas para fazer campanhas publicitárias no período de março de 2008 a março de 2009. No início do ano, as agências foram escolhidas numa lista de 30 empresas para dividir um bolo de R$ 150 milhões.
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A Matisse, do publicitário Paulo de Tarso Venceslau, fez a campanha presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva em 1989 e trabalha com o governo desde 2003.
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A Propeg, do publicitário baiano Fernando Barros, se especializou em campanhas do ex-senador Antonio Carlos Magalhães e do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Barros, que sempre foi atacado pelos petistas da Bahia, é visto como uma pessoa de boas relações com o ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima.
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Já a 141 Brasil, de Mauro Motoryn, fez campanhas da Central Única dos Trabalhadores e do Ministério do Turismo. A agência chegou a ser citada na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Correios.
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O governo argumenta que aditou em 25% o contrato de publicidade para desenvolver campanhas de órgãos sem agências, como o Ministério da Justiça, a Secretaria de Direitos Humanos e a Secretaria de Juventude, de onde sairão os recursos.
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As novas campanhas vão abordar temas como a redução de mortes no trânsito com a Lei Seca, o ProJovem e o registro civil de nascimento. As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".
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sexta-feira, 12 de setembro de 2008


BLOG DO WILLIAM WAACK
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Fomos coniventes com Evo Morales
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A capacidade de Evo Morales e Hugo Chávez de tornarem as coisas difíceis para si mesmos e para o resto do continente é diretamente proporcional à incapacidade brasileira de convencê-los de que os caminhos “bolivarianos” levam apenas ao fracasso das economias, ao dissenso interno, à desestabilização política e a conflitos externos absolutamente desnecessários.
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Curiosamente, é amplo consenso no Brasil que esses fenômenos – instabilidade econômica e política, conflitos externos – não nos interessam. Não há candidatos sérios à Presidência da República por aqui com plataformas sequer remotamente apegadas à quebra das instituições, rompimento de contratos de longo prazo, repúdio a dívidas, hostilidade a potências estrangeiras, nacionalização, estatização, perseguição de minorias, cerceamento da oposição ou destruição dos outros poderes.
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É o que Evo Morales e Hugo Chávez fazem, diante de um governo brasileiro incapaz de articular nossa conduta em função dos nossos interesses de longo prazo. Que interesse podemos ter em vizinhos à beira da guerra civil, como a Bolívia? Que interesse podemos ter num vizinho que ressuscita a Guerra Fria no Caribe como maneira de promover a própria fanfarronice militar, como faz a Venezuela?
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Cabe aqui uma pergunta central: qual a capacidade que o Brasil tinha de influenciar acontecimentos nos reinos de Evo Morales e Hugo Chávez? Muita, se tivessemos já há bastante tempo deixado suficientemente claro para ambos que à principal potência regional (o Brasil) não interessa a instabilidade que ambos promovem. É, sim, direito legítimo dos povos da Venezuela e da Bolívia de viver sob o regime político e econômico que bem entenderem.
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Mas – e é nesse “mas” que reside nosso problema – não às custas de sacudir o resto. Pode o atual governo brasileiro olhar para a situação boliviana e dizer que se trata de um observador neutro, empenhado em promover algum tipo de conciliação interna baseada no compromisso e entendimento que as partes possam atingir? Claro que não. Fomos coniventes com Morales – “a coisa mais extraordinária” da América do Sul, segundo Lula.
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Podemos nos dirigir a Chávez dizendo que, para o Mercosul (um projeto que nasceu não apenas para baixar tarifas aduaneiras), é contraproducente a fabricação de conflitos com outros centros de poder? Claro que não. Assistimos ao jorro de sandices verbais do desequilibrado presidente da Venezuela como se fosse um animador de auditórios – agora que ele não só compra aviões russos mas, também, trata de provocar infantilmente os Estados Unidos promovendo manobras militares com os russos nós vamos bater palmas, rir ou fazer de conta que nada está acontecendo?
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Permitam-me aqui um parênteses. Na célebre crise dos mísseis de 1962 (quando Moscou instalou mísseis nucleares em Cuba), Fidel Castro, o maior inspirador de Chávez, foi o principal perdedor. Estados Unidos e União Soviética entenderam-se à revelia do ditador cubano. Não seria difícil imaginar que, na visão de mundo distorcida e peculiar de Chávez, ele talvez possa estar achando que será uma espécie de “vingador” da História, trazendo para a porta dos fundos dos EUA seu velho rival. Arrisca-se a ser, como Fidel, o principal perdedor.
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Situações de política externa desfavoráveis aos interesses de um país não são cataclismos meteorológicos, surgidos do nada. Morales e Chávez precisaram ser cultivados, criados, tolerados, precisaram sentir-se livres para agir, incentivados a tentar e convencidos de que podem conseguir. Em momento algum sentiram-se impedidos pelo seu principal vizinho, o Brasil.
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Quem os apóia e festeja esse tipo de panacéia retrógrada e perigosa tem motivos para celebrar. Para os interesses do Brasil os acontecimentos na Bolívia e na Venezuela são lamentáveis. Resta esperar que a realidade se imponha – algo que dirigentes ideologizados jamais se dignam a admitir. O preço será pago por um enorme e indesejado sofrimento das populações da Bolívia e da Venezuela.

fonte G1: http://colunas.g1.com.br/williamwaack/