terça-feira, 28 de abril de 2009

NOBLAT
Governo aumenta em 142% seus gastos com cartão
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"O mundo está em chamas" por causa da crise econômica, decretou no último fim de semana o ministro Guido Mantega, da Fazenda. Mas pelo menos por aqui o governo não vê motivo sequer para reduzir suas despesas com o uso de cartão de crédito corporativo.
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Pelo contrário: elas cresceram 142% se comparado o primeiro trimestre de 2008 com o primeiro trimestre deste ano. Os números foram garimpados no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI) por técnicos do gabinete da senadora Marisa Serrano (PSDB-MS).
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- Isso me parece um absurdo e o governo deve explicações - exige a senadora, ex-presidente da CPI do Cartão Corporativo, que funcionou no Congresso até meados do ano passado.
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No primeiro trimestre de 2008, o governo gastou com cartão de crédito R$ 4.910.363,00. No primeiro trimestre de 2009, R$ 11.898.160,00.
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Os saques em dinheiro aumentaram em 100% (de R$ 2.195.939,00 para R$ 4.407.625,00).
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O Ministério da Justiça é o campeão de aumento de gastos. Eles deram um salto de 1.397%, passando de pouco menos de R$ 150 mil no primeiro trimestre de 2008 para R$ 2.225 mil em números redondos. Desse total, 78% foram sacados em dinheiro.
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O que está por trás de aumento tão gigantesco de despesas são as operações da Polícia Federal (PF) e da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN).
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Apenas nos primeiros 20 dias deste mês, por exemplo, a PF sacou em dinheiro quase R$ 1.160 mil - ou 66% do que sacou entre janeiro e março últimos. A ABIN, R$ 1.144.059,00.
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À CPI do Cartão Corporativo, o delegado Paulo Lacerda, na época Diretor-Geral da ABIN, explicou que o saque em dinheiro se justifica pelo caráter sigiloso das operações de inteligência.
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A presidência da República é o vice-campeão no aumento de gastos com cartão. Os gastos passaram de R$ 1.228.692,00 em 2008 para R$ 4.205,956,00 - 242%.
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Se separarmos o que foi faturado do que foi sacado em dinheiro, os números ficam assim:
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* R$ 2.847.253,00 faturados em este ano contra R$ 549.977,00 no ano passado (um crescimento de 418%);
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* R$ 1.358.703,00 sacados em dinheiro este ano contra R$ 678.715,00 em 2008 (um crescimento de 100%).
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Se a presidência da República se limitar a gastar nos próximos três trimestres o que gastou no primeiro, ela ultrapassará em 50% seu total de gastos em 2008, que foi de R$ R$ 11.016.313,00.
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O título de campeão de gasto zero vai para Ministério do Turismo. Não há registro de despesas feitas ali com cartão.
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Os ministérios das Relações Exteriores e dos Esportes não sacaram um único centavo com cartão e faturaram uma titica - R$ 2.581,00 e R$ 3.921,00 respectivamente.
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O que faturou Esportes com cartão dava para comprar 472 tapiocas a R$ 8,30.
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Foi por ter usado o cartão para pagar uma tapioca de R$ 8,30 que o ministro Orlando Silva quase perdeu o emprego no ano passado. Acabou devolvendo o que gastara com cartão em 2007 - R$ 20.112,00. Aprendeu a lição.
Os campeões em redução de despesas com cartão foram os ministérios da Previdência Social (- 47%), Desenvolvimento Agrário (- 26%) e Comunicações (- 24%).
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segunda-feira, 27 de abril de 2009


DEU NO JORNAL ESTADO DE SÃO PAULO
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Gasto do governo com custeio cresceu 23,5%
Incluídas despesas com pessoal e Previdência, valor é 40 vezes maior do que os investimentos federais no período
De Fernando Dantas:
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As despesas de custeio do governo federal tiveram crescimento de R$ 3,2 bilhões no primeiro trimestre de 2009. Somando-se aos gastos de pessoal e Previdência a alta foi de R$ 30,8 bilhões em relação a igual período de 2008. Esse crescimento é quase 40 vezes maior que o avanço de apenas R$ 783,7 milhões para os investimentos nos três primeiros meses do ano.
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Como aponta o economista Mansueto Almeida, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o custeio cresceu 23,5% no primeiro trimestre, atingindo R$ 16,8 bilhões, comparado com R$ 13,6 bilhões em igual período de 2008. "Foi R$ 1 bilhão a mais por mês do primeiro trimestre", comentou Almeida, acrescentando que o custeio era um dos itens em que o desempenho fiscal do governo Lula foi relativamente austero, especialmente em 2008.

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Leia mais em: Gasto do governo com custeio cresceu 23,5%

quinta-feira, 16 de abril de 2009


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Charge: Angeli
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Corrupção
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A palavra corrupção deriva do latim corruptus que, numa primeira acepção, significa quebrado em pedaços e numa segunda acepção, apodrecido, pútrido. Por conseguinte, o verbo corromper significa tornar pútrido, podre.
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Numa definição ampla, corrupção política significa o uso ilegal - por parte de governantes, funcionários públicos e agentes privados - do poder político e financeiro de organismos ou agências governamentais com o objetivo de transferir renda pública ou privada de maneira criminosa para determinados indivíduos ou grupos de indivíduos ligados por quaisquer laços de interesse comum – como, por exemplo, negócios, localidade de moradia, etnia ou de fé religiosa.
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Em todas as sociedades humanas existem pessoas que agem segundo as leis e normas reconhecidas como legais do ponto de vista constitucional. No entanto, também existem pessoas que não reconhecem e desrespeitam essas leis e normas para obter benefício pessoal. Essas pessoas são conhecidas sob o nome comum de criminosos. No crime de corrupção política, os criminosos – ao invés de assassinatos, roubos e furtos - utilizam posições de poder estabelecidas no jogo político normal da sociedade para realizar atos ilegais contra a sociedade como um todo. O uso de um cargo para estes fins é também conhecido como tráfico de influência.
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fonte: Wikipédia

quarta-feira, 15 de abril de 2009


ZERO HORA
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A desistência do homem que enfrentava o MST
Pressões levam procurador Gilberto Thums a desistir de embate contra o movimento
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Isolado no Ministério Público, criticado pela Igreja, questionado pelo Conselho Nacional do Ministério Público e pelo governo federal, pressionado pelos movimentos sociais, o procurador Gilberto Thums jogou a toalha em sua cruzada contra o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).
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O procurador anunciou a saída de cena após ser constrangido, na terça-feira, em uma audiência pública na Assembleia Legislativa com a presença de 200 filhos de sem-terra. Os estudantes estavam no parlamento gaúcho para tentar reverter o fechamento das escolas itinerantes em acampamentos do movimento – uma das vitórias que Thums havia obtido contra o MST.
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Ao abraçar a causa contra o movimento, há nove meses, Thums não sabia, mas liderava o exército de um homem só. Abandonado, não resistiu às pressões de aliados de um movimento que ao longo das últimas três décadas arregimentou parceiros e amigos em diferentes setores da sociedade civil e do Estado brasileiro. Depois do encontro na Assembleia, Thums anunciou que se afasta de embates contra o movimento e admitiu que há possibilidade de rever o acordo que resultou na extinção das escolas.
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Desde o ano passado, o Ministério Público gaúcho é pressionado por entidades ligadas à área de Direitos Humanos, sob a acusação de “criminalizar os movimentos sociais”. Uma comissão especial, formada no âmbito da Secretaria Especial dos Direitos Humanos, do governo federal, considerou “preocupante” e “grave” o tratamento dado ao MST no Estado.
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Fonte: http://zerohora.clicrbs.com.br - 09/abril de 2009

quarta-feira, 1 de abril de 2009

TRÁFICO DE INFLUÊNCIA
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Dinheiro Púbico financia o M.S.Terroristas!
Enquanto ele ri, nós, eu e você pagamos a conta.
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Jaques Wagner - Governador da Bahia
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NOBLAT
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Bahia pagou viagem de volta de invasores do MST
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O governo baiano pagou R$ 161,3 mil em aluguel de ônibus para transportar de volta ao interior do estado integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) que tinham ocupado a Secretaria de Agricultura e Reforma Agrária da Bahia (Seagri), entre 13 de 18, no "abril vermelho".

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Os 39 veículos foram alugados da empresa Atlântico Transportes e Turismo, com dispensa de licitação, segundo publicação da Casa Militar do governo da Bahia na edição do Diário Oficial do estado.

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O texto explica que o aluguel se refere ao retorno, para o interior, dos representantes do MST que participaram do "abril vermelho".

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A coordenadora estadual do MST, Vera Lúcia Barbosa, disse não ver problemas no fato de um governo estadual pagar as despesas de transporte de um grupo de pessoas que ocupou instalações de um prédio do próprio governo.

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Segundo ela, o patrocínio do estado para o retorno de trabalhadores rurais é mais frequente do que parece, e não haveria motivo para tanto "alarde".
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Fonte: Blog do Ricardo Noblat

DEU NO ESTADO DE MINAS
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Dinheiro público financia "Garagem das Gatinhas"
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Na maior cidade do Vale do Mucuri, Teófilo Otoni, o governo federal permite que 77 famílias vivam em imóveis do extinto DNER, sejam elas de baixa renda ou não, como é o caso dos engenheiros do Dnit. Mas a generosidade é tamanha que também assegura um ponto para bebida e diversão. No número 414 da Rua Engenheiro Celso Murta, uma das casas geminadas da antiga autarquia, funciona a “Garagem das Gatinhas”, boteco que, além do nome sugestivo, tem sempre cerveja gelada à espera do cliente.
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fonte: http://www.uai.com.br/UAI/html/sessao_2/2009/04/01/em_noticia_interna,id_sessao=2&id_noticia=104834/em_noticia_interna.shtml