quarta-feira, 23 de abril de 2014

CPI na Petrobras já!

A corrupção política está demais


Por Júlio César Cardoso* para o Instituto Liberal

Iniciou pela perspicácia do saudoso Millôr Fernandes ao cunhar a seguinte frase, que constitui uma autêntica verdade: “Acabar com a corrupção é o objetivo supremo de quem ainda não chegou ao poder”. Pois bem, conhecemos a marcha do partido que hoje está no poder, cuja liderança sindicalista bradava aos quatro ventos os podres de seus governantes e prometia que se um dia chegasse lá faria tudo diferente em nome da ética e da moralidade pública.

Pura embromação para chegar ao poder, pois na história política brasileira jamais a corrupção andou tão solta com o conhecimento do governo federal. E se não fosse a odiada mídia nacional denunciar as falcatruas envolvendo figuras do alto e baixo escalão da esfera administrativa e política, tudo continuaria em surdina, como sói acontecer nos governos fracos e corruptos.

Hoje, o cenário político e governamental brasileiro é de enorme imoralidade. De um lado os governistas não querem que a Petrobras seja investigada por negociações malsucedidas, que causaram prejuízo ao patrimônio público e aos acionistas, e sem descartar os envolvimentos de políticos, ex-diretores e de terceiros com negócios escusos na empresa pública. Do outro lado, a oposição no seu papel fiscalizador exige que as indecorosidades sejam apuradas também no plano político.

Recentemente entrevistada pelo programa “Roda Viva”, uma cidadã do povo, a filósofa e poeta Adélia Prado, em desabafo disse que “estamos vivendo um tempo muito cinzento, uma ditadura disfarçada.” E prosseguiu: “Estamos vivendo um país muito triste. Não me sinto num país democrático. Por causa dos desmandos políticos. O que predomina, hoje, é uma troca de favores, em todas as instâncias. As pessoas se calam. Ninguém fala nada. Está tudo muito ruim. Os poderes da República estão omissos. Até mesmo na ditadura, por época das “Diretas, Já”, o país estava mais vivo do que agora. Vivemos a transparência do mal, que está generalizado e se enraizou. O mal, de tão generalizado, ficou transparente”. E, com alusão aos candidatos à Presidência da República, perplexa, perguntou: “E quem, hoje, está aglutinando as esperanças e o desespero das pessoas?”

E a filósofa e poeta Adélia Prado tem toda a razão para se preocupar com os desmandos políticos, os quais têm contribuído para enxovalhar a imagem do Congresso Nacional e da nação.

A politicagem que tomou conta do país é responsável pela indicação de elementos inescrupulosos envolvidos com a Petrobras. Segundo está na revista Veja, documentos apreendidos pela Polícia Federal revelam que Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Refino e Abastecimento da Petrobras, indicado pelo PP, fez fortuna na Petrobras vendendo facilidades, intermediando interesses de empreiteiras e distribuindo propina a políticos. Também a Polícia Federal descobriu que Paulo Roberto, um doleiro, políticos e prestadores de serviços estão interligados em consórcio criminoso montado para fraudar contratos na Petrobras, enriquecer seus membros e financiar políticos e partidos.

Ainda conforme a revista, o esquema do doleiro (Youssef) contava com um eficiente serviço de entrega de dinheiro em domicílio. Um comprovante de depósito intriga os investigadores. Ele foi apreendido na contabilidade do doleiro em São Paulo. O valor é muito baixo: 8 000 reais. Mas a identidade e o prontuário do beneficiado levam a polícia a acreditar que o caso precisar ser aprofundado: o senador Fernando Collor, do PTB de Alagoas, decano da turma que confunde o público com o privado sempre em benefício do segundo.

E para completar o panorama sombrio da corrupção, segunda a revista, o deputado André Vargas (PT-PR) ameaça envolver no escândalo o ministro Paulo Bernardo (Comunicações), a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), e o ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha. Vargas insinua que Bernardo é beneficiário do propinoduto que opera na Petrobras. Nas conversas com deputados, Vargas também citou como algo que o PT não gostaria de ver revelado o caso da Agência Heads Propaganda, do Paraná. A Heads é esquema deles, declarou Vargas a colegas de partido. “Eles” seriam a senadora Gleisi Hoffmann e o ministro das Comunicações. Na gestão Dilma, a agência tornou-se líder em verbas recebidas do governo.

*Júlio César Cardoso é Bacharel em Direito e servidor federal aposentado

Dilma lero-lero

terça-feira, 22 de abril de 2014

Até o Arnold sabe do que o PT é capaz...


21 de abril



























Para relembrar um pouco da luta de Tiradentes, mártir da Inconfidência Mineira e patrono cívico do Brasil.
 
E para lembrar também que, hoje, temos o porque lutar. A carga tributária gira em torno de 45% do PIB. E mesmo assim ela não é suficiente para cobrir todos os gastos do governo. Por isso existe a dívida pública, que já ultrapassou R$2 trilhões. E sobre essa divida correm juros. Usando como média a atual meta da taxa Selic (11% ao ano), significa que pagamos, anualmente, $200 bilhões de juros. Ou seja, as futuras gerações já estão comprometidas.

Curta Foco Liberal

Em defesa do livre mercado


quarta-feira, 9 de abril de 2014

A incompetência

Tudo vai explodir em 2015, o ano da verdade feia de ver. O mal que essa gente faz ao país talvez demore muitos anos para se reverter

Arnaldo jabor para O Globo

Nunca vi o Brasil tão esculhambado como hoje. Perdoem a palavra grosseira, mas não há outra para nos descrever. Já vi muito caos no país, desde o suicídio de Getúlio até o porre do Jânio Quadros largando o poder, vi a morte de Tancredo na hora de tomar posse, vi o país entregue ao Sarney, amante dos militares. Vi o fracasso do plano Cruzado, vi o escândalo do governo Collor, como uma maquete suja de nossos erros tradicionais, já vi a inflação a 80% num só mês, vi coisas que sempre nos deram a sensação fatalista de que a vaca iria docemente para o brejo, de que o Brasil sempre seria um país do futuro. Eu já senti aquele vento mórbido do atraso, o miasma que nos acompanha desde a Colônia, mas nunca vi o país assim. Parece uma calamidade pública sem bombeiros, parece um terremoto ignorado. Por que será? É óbvio que não é apenas o maluco governo do PT, mas também as marolas que ele espalha, os nós frouxos de uma política inédita no país que nem atam nem desatam.

Tudo vai muito além da tradicional incompetência que sempre tivemos. Dá até saudades. A incompetência de agora é ramificada, “risômica”, em teia, destrutiva, uma constelação de erros óbvios que eu nunca tinha visto.

No dia a dia, só vemos fracassos, obras que não terminam, maquiagem de números, roubalheiras infinitas e danosas, vemos o adiamento de tudo por causa das eleições. Tudo vai explodir em 2015, o ano da verdade feia de ver. O mal que essa gente faz ao país talvez demore muitos anos para se reverter.

Mas, aqui, não quero falar de corrupção, burocracia, clientelismo e outras mazelas. Como é o rationale que usam para justificar o desmembramento do país que estão a executar? Quais são as principais neuroses da velha cabeça da esquerda, suas doenças infantis, etc.?

Interessa ver o mapa do inconsciente petista. Interessa ver a incompetência dessa gente que conheço desde a adolescência, quando participava das infindáveis reuniões políticas para “mudar” o país —muito cigarro e a sensação de viver uma “missão profunda”. As discussões sem fim: “questão de ordem, companheiro!”, “o companheiro está numa posição revisionista” ou “a companheira está sendo sectária em não querer dar para mim”.

Os fins eram magníficos, os diagnósticos tinham pontos corretos, mas no fim das madrugadas, alguém perguntava: “O que fazer?” (como queria Lenin...).

Aí, todo mundo embatucava. Ninguém sabia nada. E tentavam agir, mas só apareciam erros desastrosos e a incapacidade de organização concreta; mas tudo era desculpado pela arrogância de quem se achava na “linha justa”. O povão era usado para a “boa” consciência, o povão era o salvo-conduto para a alma pacificada, sem culpas — o povão era nossa salvação.

Pensávamos: Um dia eles serão “homens totais”, “sujeitos da História”, enquanto os mendigos vomitavam no meio-fio — os que a gente chamava com desprezo de “lumpens”.

O ponto de partida da incompetência é se sentir competente. A incompetência atual é competente como nunca. O homem “bom” do partido não precisa estudar nem Marx nem nada, apenas derramar sua “missão” para o povo. Administrar é coisa de burguês, de capitalista. E dá trabalho, é chato pacas examinar estatística, analisar contratos da PTbrás, tarefas menores, indignas de líderes da utopia.

Para eles, o Estado é o pai de tudo. Logo, o dinheiro público é deles, a empresa pública é deles, roubar é “desapropriar” a grana da burguesia.

Os petistas se sentem “bons”. Eles são o “Bem”, e o resto é ou massa de manobra, a massa atrasada, ou “elementos neoliberais da direita”. Ser o Bem te absolve; é irresistível entrar para um partido assim.

Outra doença infantil (ou senil) é a permanência de (não riam...) Hegel nas mentes da esquerda. O filósofo que formou Marx continua nos corações petistas. Por esse pensamento, qualquer erro é justificável por ser uma “contradição negativa”, ou seja, qualquer cagada (perdão) é o passo inicial para um acerto que virá, um dia.

Como escreveu o filósofo Carlos Roberto Cirne Lima em “Depois de Hegel”, de 2006, Hegel tem a tendência muito forte de dizer que tudo que “é”, a rigor, tinha que ser. Hegel diz que, para entender a História, é preciso afastar a contingência. Hegel vai provocar o grande erro de Marx de que a História é inexorável e que, portanto, a revolução comunista é um momento da História que necessariamente vai acontecer. Esse é o primeiro grande erro de Hegel. E Cirne Lima reclama: “Nenhum lógico lê nosso trabalho porque ele trata de Hegel, e nenhum hegeliano o lê porque é lógica”.

Assim, organiza-se a burrice, a estupidez (falo do “id” petista), a negação de qualquer facticidade, a adoção só de ideias gerais, dedutivas, o desejo de fazer o mundo caber num ideário superado (aufheben). Daí a desconfiança no mercado, nos empreendedores, contra todos que trabalham indutivamente, com o mistério das coisas singulares no centro da sociedade civil, que eles veem como uma anomalia atrapalhando o Estado. Os esquerdistas se sentem parte de uma dinastia desde Stalin — as palavras e os conceitos ainda são usados. E, como no tempo do Grande Irmão, há o desejo de apagamento do sujeito, ou seja, nem a morte tem importância para sujeitos que viram objetos. Vide Coreia. Até o assassinato pode ser absolvido como uma necessidade histórica.

Um dia, um companheiro (que morreu há pouco) me disse: “Não tema a morte. Marx disse que somos seres sociais. O indivíduo é uma ilusão. Para o comunista a morte não existe”. E eu sonhei com a vida eterna.

Essas são algumas das doenças mentais que estão levando o Brasil para um pântano institucional. Temos que nos salvar desse determinismo suicida.

Se houver a vitória de Dilma ou a volta de Lula, estaremos, como diria Hegel, fo&#dos — numa “contradição negativa” que vai durar décadas para ser “superada”.

Com Joaquim Barbosa ele ergue o punho. Com Lewandowski a história é outra...


sexta-feira, 4 de abril de 2014

A ditadura venezuelana que desgoverno do PT insiste em não ver






O exército de um homem só. Ou: Por que Jair Bolsonaro deve ser defendido


















Terceira Lei de Newton: a toda ação sempre se opõe uma reação. Em meu mundo ideal, haveria debates civilizados entre a social-democracia, os liberais e os conservadores. Comunistas, socialistas, nacional-socialistas e fascistas seriam simplesmente ignorados. E militares com viés autoritário também.
Em meu mundo ideal, todo o PT seria visto como um bando de radicais golpistas, dispostos a quaisquer meios para seus fins. O PSOL seria visto como o PT de ontem, nada mais. E do lado direito, o deputado Jair Bolsonaro seria apenas uma voz estridente sem muito eco, pois desnecessária.
Mas não vivemos no mundo ideal. Vivemos num mundo em que os petistas não só estão no poder, como seus velhos trotskistas insistem em seus planos golpistas de rescrever a história, controlar a imprensa e conquistar poderes absolutos.
É justamente esse avanço de uma esquerda radical que produz a reação de uma direita mais reacionária. A existência política de Jean Wyllys produz um Marco Feliciano. A existência política de um Franklin Martins ou um José Dirceu produz Jair Bolsonaro.
Enquanto aqueles existirem politicamente, e pior!, estiverem no poder, a reação de um Bolsonaro será mais que inevitável ou desejável; será necessária. Trata-se de um exército de um homem só, combatendo isolado no Congresso os socialistas e comunistas que ainda sonham com a revolução totalitária, com o regime cubano. Quem mais teve coragem de apontar o dedo para José Dirceu, quando este estava em alta ainda, e gritar: “terrorista”?
Digo tudo isso para protestar veementemente contra a censura que o deputado Jair Bolsonaro sofreu na Câmara essa semana, tendo sido impedido de realizar seu discurso. É essa a “democracia” que essa gente defende? Sabemos, no fundo, que os socialistas jamais defenderam a democracia, e é essa verdade que querem ocultar de todos.
Em artigo publicado hoje na Folha, Bolsonaro afirma exatamente isso, e mostra parte do que seria dito em seu discurso proibido. Seguem alguns trechos, pois, por mais que o leitor considere o deputado uma figura caricata e reacionária, não é possível negar que faz perguntas e acusações pertinentes:
Que pavor um só homem causa à esquerda brasileira a ponto de lhe cassar a palavra da tribuna da Câmara dos Deputados a não ser o temor à verdade?
O discurso que acabou proibido na terça-feira abordaria fatos como o ocorrido em março de 1963, na sede do Sindicato dos Operários Navais, em Niterói (RJ), por ocasião do Congresso Continental de Solidariedade a Cuba, patrocinado pelo Partido Comunista Brasileiro, onde Luís Carlos Prestes proferiu: “Gostaria que o Brasil fosse a primeira nação sul-americana a seguir o exemplo da pátria de Fidel Castro”.
[...]
A alegação de quase 400 mortos e desaparecidos –em sua maioria, sequestradores, terroristas, assaltantes de banco, ladrões de armas– seria um preço muito pequeno para que, hoje, nosso povo não vivesse nas condições dos cubanos. Não tivesse Fidel Castro treinado e financiado a luta armada no Brasil, certamente, no início dos anos 70, o poder teria sido passado aos civis.
[...]
Que moral tem um governo para falar em tortura quando esconde qualquer investigação sobre o sequestro, tortura e execução do prefeito Celso Daniel, justiçado pelos próprios companheiros; quando cria uma Comissão da Verdade cujos integrantes são indicados por alguém como a presidente, que, à frente de grupos terroristas como VPR, Colina e VAR-Palmares, sujou suas mãos de sangue de inocentes como o tenente Alberto Mendes Júnior, executado a pauladas nas matas do vale do Ribeira, e o recruta do Exército Mário Kozel Filho, morto por carro bomba no QG do então Segundo Exército. A esquerda continua posando de vítima na busca de compaixão, votos e poder.
[...]
Como Lênin disse que “compraria da burguesia a corda para enforcá-la”, afirmo que o PT vem comprando no Congresso os votos para fechá-lo e em grande parte da mídia matérias para silenciá-la.
Chegará o momento em que um novo 31 de março ou uma nova Operação Condor não serão suficientes para impedir o Brasil e a América Latina de serem lançados nos braços do comunismo. Que o diga o Foro de São Paulo congregado pelo PT, pelas Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) e pelo que há de pior na América Latina.
Como não ter algum respeito ou simpatia por quem escreve tais coisas na imprensa? Em condições normais de temperatura e pressão, eu mesmo seria um crítico de Jair Bolsonaro, cujo radicalismo não aprovo. Mas na situação atual brasileira, com os vermelhos tomando conta de tudo e levando o Brasil cada vez mais para perto do modelo venezuelano, prefiro aplaudir aquele que, sozinho, tem tido a coragem de mostrar certas verdades inconvenientes sobre esses golpistas travestidos de democratas.
Vejam esse vídeo:

quinta-feira, 3 de abril de 2014

É CQC, estamos de olho! Diz aí, tão levando quanto?


 
Mostrar a Dilma com o Maduro eles não mostram. O CQC já era depois que a Band se vendeu p/ corja do PT. Inclusive, contratou o Luladrão para dar palestra por lá. Lamentável, uma emissora a menos na luta por um Brasil melhor.