quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

PÁGINAS AMRELAS DA VEJA
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O PMDB é corrupto
Senador peemedebista diz que a maioria dos integrantes do seu partido só pensa em corrupção e que a eleição de José Sarney à presidência do Congresso é um retrocesso.
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A ideia de que parlamentares usem seu mandato preferencialmente para obter vantagens pessoais já causou mais revolta. Nos dias que correm, essa noção parece ter sido de tal forma diluída em escândalos a ponto de não mais tocar a corda da indignação. Mesmo em um ambiente político assim anestesiado, as afirmações feitas pelo senador Jarbas Vasconcelos, de 66 anos, 43 dos quais dedicados à política e ao PMDB, nesta entrevista a VEJA soam como um libelo de alta octanagem. Jarbas se revela decepcionado com a política e, principalmente, com os políticos. Ele diz que o Senado virou um teatro de mediocridades e que seus colegas de partido, com raríssimas exceções, só pensam em ocupar cargos no governo para fazer negócios e ganhar comissões. Acusa o ex-governador de Pernambuco: "Boa parte do PMDB quer mesmo é corrupção".
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O que representa para a política brasileira a eleição de José Sarney para a presidência do Senado? É um completo retrocesso. A eleição de Sarney foi um processo tortuoso e constrangedor. Havia um candidato, Tião Viana, que, embora petista, estava comprometido em recuperar a imagem do Senado. De repente, Sarney apareceu como candidato, sem nenhum compromisso ético, sem nenhuma preocupação com o Senado, e se elegeu. A moralização e a renovação são incompatíveis com a figura do senador.
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Mas ele foi eleito pela maioria dos senadores. Claro, e isso reflete o que pensa a maioria dos colegas de Parlamento. Para mim, não tem nenhum valor se Sarney vai melhorar a gráfica, se vai melhorar os gabinetes, se vai dar aumento aos funcionários. O que importa é que ele não vai mudar a estrutura política nem contribuir para reconstruir uma imagem positiva da Casa. Sarney vai transformar o Senado em um grande Maranhão.

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Como o senhor avalia sua atuação no Senado? Às vezes eu me pergunto o que vim fazer aqui. Cheguei em 2007 pensando em dar uma contribuição modesta, mas positiva – e imediatamente me frustrei. Logo no início do mandato, já estourou o escândalo do Renan (Calheiros, ex-presidente do Congresso que usou um lobista para pagar pensão a uma filha). Eu me coloquei na linha de frente pelo seu afastamento porque não concordava com a maneira como ele utilizava o cargo de presidente para se defender das acusações. Desde então, não posso fazer nada, porque sou um dissidente no meu partido. O nível dos debates aqui é inversamente proporcional à preocupação com benesses. É frustrante.

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O senador Renan Calheiros acaba de assumir a liderança do PMDB... Ele não tem nenhuma condição moral ou política para ser senador, quanto mais para liderar qualquer partido. Renan é o maior beneficiário desse quadro político de mediocridade em que os escândalos não incomodam mais e acabam se incorporando à paisagem.
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O senhor é um dos fundadores do PMDB. Em que o atual partido se parece com aquele criado na oposição ao regime militar? Em nada. Eu entrei no MDB para combater a ditadura, o partido era o conduto de todo o inconformismo nacional. Quando surgiu o pluripartidarismo, o MDB foi perdendo sua grandeza. Hoje, o PMDB é um partido sem bandeiras, sem propostas, sem um norte. É uma confederação de líderes regionais, cada um com seu interesse, sendo que mais de 90% deles praticam o clientelismo, de olho principalmente nos cargos.
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Para que o PMDB quer cargos? Para fazer negócios, ganhar comissões. Alguns ainda buscam o prestígio político. Mas a maioria dos peemedebistas se especializou nessas coisas pelas quais os governos são denunciados: manipulação de licitações, contratações dirigidas, corrupção em geral. A corrupção está impregnada em todos os partidos. Boa parte do PMDB quer mesmo é corrupção.
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Quando o partido se transformou nessa máquina clientelista? De 1994 para cá, o partido resolveu adotar a estratégia pragmática de usufruir dos governos sem vencer eleição. Daqui a dois anos o PMDB será ocupante do Palácio do Planalto, com José Serra ou com Dilma Rousseff. Não terá aquele gabinete presidencial pomposo no 3º andar, mas terá vários gabinetes ao lado.

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Por que o senhor continua no PMDB? Se eu sair daqui irei para onde? É melhor ficar como dissidente, lutando por uma reforma política para fazer um partido novo, ao lado das poucas pessoas sérias que ainda existem hoje na política.

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Lula ajudou a fortalecer o PMDB. É de esperar uma retribuição do partido, apoiando a candidatura de Dilma? Não há condições para isso. O PMDB vai se dividir. A parte majoritária ficará com o governo, já que está mamando e não é possível agora uma traição total. E uma parte minoritária, mas significativa, irá para a candidatura de Serra. O partido se tornará livre para ser governo ao lado do candidato vencedor.

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O senhor sempre foi elogiado por Lula. Foi o primeiro político a visitá-lo quando deixou a prisão, chegou a ser cotado para vice em sua chapa. O que o levou a se tornar um dos maiores opositores a seu governo no Congresso? Quando Lula foi eleito em 2002, eu vim a Brasília para defender que o PMDB apoiasse o governo, mas sem cargos nem benesses. Era essencial o apoio a Lula, pois ele havia se comprometido com a sociedade a promover reformas e governar com ética. Com o desenrolar do primeiro mandato, diante dos sucessivos escândalos, percebi que Lula não tinha nenhum compromisso com reformas ou com ética. Também não fez reforma tributária, não completou a reforma da Previdência nem a reforma trabalhista. Então eu acho que já foram seis anos perdidos. O mundo passou por uma fase áurea, de bonança, de desenvolvimento, e Lula não conseguiu tirar proveito disso.

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A favor do governo Lula há o fato de o país ter voltado a crescer e os indicadores sociais terem melhorado. O grande mérito de Lula foi não ter mexido na economia. Mas foi só. O país não tem infraestrutura, as estradas são ruins, os aeroportos acanhados, os portos estão estrangulados, o setor elétrico vem se arrastando. A política externa do governo é outra piada de mau gosto. Um governo que deixou a ética de lado, que não fez as reformas nem fez nada pela infraestrutura agora tem como bandeira o PAC, que é um amontoado de projetos velhos reunidos em um pacote eleitoreiro. É um governo medíocre. E o mais grave é que essa mediocridade contamina vários setores do país. Não é à toa que o Senado e a Câmara estão piores. Lula não é o único responsável, mas é óbvio que a mediocridade do governo dele leva a isso.

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Mas esse presidente que o senhor aponta como medíocre é recordista de popularidade. Em seu estado, Pernambuco, o presidente beira os 100% de aprovação. O marketing e o assistencialismo de Lula conseguem mexer com o país inteiro. Imagine isso no Nordeste, que é a região mais pobre. Imagine em Pernambuco, que é a terra dele. Ele fez essa opção clara pelo assistencialismo para milhões de famílias, o que é uma chave para a popularidade em um país pobre. O Bolsa Família é o maior programa oficial de compra de votos do mundo.
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O senhor não acha que o Bolsa Família tem virtudes? Há um benefício imediato e uma consequência futura nefasta, pois o programa não tem compromisso com a educação, com a qualificação, com a formação de quadros para o trabalho. Em algumas regiões de Pernambuco, como a Zona da Mata e o agreste, já há uma grande carência de mão-de-obra. Famílias com dois ou três beneficiados pelo programa deixam o trabalho de lado, preferem viver de assistencialismo. Há um restaurante que eu frequento há mais de trinta anos no bairro de Brasília Teimosa, no Recife. Na semana passada cheguei lá e não encontrei o garçom que sempre me atendeu. Perguntei ao gerente e descobri que ele conseguiu uma bolsa para ele e outra para o filho e desistiu de trabalhar. Esse é um retrato do Bolsa Família. A situação imediata do nordestino melhorou, mas a miséria social permanece.
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A oposição está acuada pela popularidade de Lula? Eu fui oposição ao governo militar como deputado e me lembro de que o general Médici também era endeusado no Nordeste. Se Lula criou o Bolsa Família, naquela época havia o Funrural, que tinha o mesmo efeito. Mas ninguém desistiu de combater a ditadura por isso. A popularidade de Lula não deveria ser motivo para a extinção da oposição. Temos aqui trinta senadores contrários ao governo. Sempre defendi que cada um de nós fiscalizasse um setor importante do governo. Olhasse com lupa o Banco do Brasil, o PAC, a Petrobras, as licitações, o Bolsa Família, as pajelanças e bondades do governo. Mas ninguém faz nada. Na única vez em que nos organizamos, derrotamos a CPMF. Não é uma batalha perdida, mas a oposição precisa ser mais efetiva. Há um diagnóstico claro de que o governo é medíocre e está comprometendo nosso futuro. A oposição tem de mostrar isso à população.

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Para o senhor, o governo é medíocre e a oposição é medíocre. Então há uma mediocrização geral de toda a classe política? Isso mesmo. A classe política hoje é totalmente medíocre. E não é só em Brasília. Prefeitos, vereadores, deputados estaduais também fazem o mais fácil, apelam para o clientelismo. Na política brasileira de hoje, em vez de se construir uma estrada, apela-se para o atalho. É mais fácil.
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Por que há essa banalização dos escândalos? O escândalo chocava até cinco ou seis anos atrás. A corrupção sempre existiu, ninguém pode dizer que foi inventada por Lula ou pelo PT. Mas é fato que o comportamento do governo Lula contribui para essa banalização. Ele só afasta as pessoas depois de condenadas, todo mundo é inocente até prova em contrário. Está aí o Obama dando o exemplo do que deve ser feito. Aqui, esperava-se que um operário ajudasse a mudar a política, com seu partido que era o guardião da ética. O PT denunciava todos os desvios, prometia ser diferente ao chegar ao poder. Quando deixou cair a máscara, abriu a porta para a corrupção. O pensamento típico do servidor desonesto é: "Se o PT, que é o PT, mete a mão, por que eu não vou roubar?". Sofri isso na pele quando governava Pernambuco.
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É possível mudar essa situação? É possível, mas será um processo longo, não é para esta geração. Não é só mudar nomes, é mudar práticas. A corrupção é um câncer que se impregnou no corpo da política e precisa ser extirpado. Não dá para extirpar tudo de uma vez, mas é preciso começar a encarar o problema.
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Como o senhor avalia a candidatura da ministra Dilma Rousseff? A eleição municipal mostrou que a transferência de votos não é automática. Mesmo assim, é um erro a oposição subestimar a força de Lula e a capacidade de Dilma como candidata. Ela é prepotente e autoritária, mas está se moldando. Eu não subestimo o poder de um marqueteiro, da máquina do governo, da política assistencialista, da linguagem de palanque. Tudo isso estará a favor de Dilma.
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O senhor parece estar completamente desiludido com a política. Não tenho mais nenhuma vontade de disputar cargos. Acredito muito em Serra e me empenharei em sua candidatura à Presidência. Se ele ganhar, vou me dedicar a reformas essenciais, principalmente a política, que é a mãe de todas as reformas. Mas não tenho mais projeto político pessoal. Já fui prefeito duas vezes, já fui governador duas vezes, não quero mais. Sei que vou ser muito pressionado a disputar o governo em 2010, mas não vou ceder. Seria uma incoerência voltar ao governo e me submeter a tudo isso que critico.

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fonte Revista Veja: http://veja.abril.com.br/180209/entrevista.shtml

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

DO G1 EM SÃO PAULO
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Veja quanto você paga de impostos nos produtos típicos de carnaval
Imposto para confete e serpentina chega a quase 44%, diz IBPT.O refrigerante da folia tem 45,8% de tributo e a cerveja, 54,8%.
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O Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), que acompanha a carga tributária no país, divulgou nesta quinta-feira (12) uma lista do peso do imposto no preço dos produtos típicos do carnaval.
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De acordo com o instituto, mais de um terço do preço de todos os produtos pesquisados - instrumentos musicais, fantasias ou bebidas consumidas durante a festa - é composto por tributos.

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A "campeã" em termos de impostos é a cerveja - 54,8% do preço do produto, independente da embalagem (lata ou garrafa). O refrigerante em lata tem 45,8% de impostos enquanto a água mineral soma 43,91%. Para o confete e a serpentina, a participação dos tributos no preço é de 43,83%.
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Veja abaixo lista da carga tributária do carnaval, conforme o produto:
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Produto.............................................................Imposto

Agogô.................................................................38,74%
Água de côco......................................................34,13%
Água mineral.......................................................43,91%
Biquíni com lantejoulas.........................................42,19%
Cavaquinho..........................................................38,33%
Cerveja (lata)........................................................54,80%
Cerveja (garrafa)...................................................54,80%
Colar havaiano.....................................................45,96%
Confete/serpetina.................................................43,83%
Corneta...............................................................34,00%
Cuíca..................................................................38,30%
Fantasia (roupa com arame)..................................33,91%
Fantasia (roupa só com tecido).............................36,41%
Máscara de plástico.............................................43,93%
Pacote hotel, ingresso e traslado..........................36,28%
Pandeiro.............................................................37,83%
Reco-reco...........................................................37,64%
Refrigente (lata)...................................................45,80%
Refrigerante (garrafa)............................................43,92%
Tamborim............................................................39,20%
Viola...................................................................39,65%
Violão.................................................................38,77%
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Fonte: IBPT

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Uma imagem vale mais que mil palavras...
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(Foto: Leonardo Costa/D.A Press/Agência O Globo)
CASO BATTISTI
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Parlamento Europeu apóia extradição de Battisti
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O Parlamento Europeu aprovou hoje a resolução que pede ao Brasil que revise sua decisão de dar refúgio político ao ex-militante italiano Cesare Battisti, condenado à prisão perpétua por quatro assassinatos. Ele nega os crimes.

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O Brasil concedeu refúgio político a Battisti, o que gerou uma minicrise diplomática com a Itália, que pede a extradição do ex-militante de esquerda. No Brasil, o caso será analisado pelo STF (Supremo Tribunal Federal), que deu cinco dias para a Itália se manifestar sobre o pedido de extradição de Battisti.

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fonte: www.noblat.com.br
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Comentário
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Curisoso que os pugilistas cubanos do Pan foram entregues para o regime ditatorial de Fidel rapidinho! Esses boxeadores sim, não fizeram nada de errado, apenas não queriam voltar para a ilha do atraso e retrocesso.
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É lamentável perceber que o Brasil se consolida como o país da impunidade.
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Basta comprovar nos filmes, que imitam a realidade, onde os ladrões que conseguem escapar da justiça em seus países, querem torrar o dinheiro sujo aqui. Somos líderes absolutos em impunidade.
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Acorda brasil! Cadê a ética???

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

JULIANO TORRES
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Google Trends e Karl Marx
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Passeando pelos recursos do google encontraram um tal de google trends. O google trends é um aplicativo online que você digita uma palavra chave qualquer e ele mostra aonde pesquisam mais sobre ela, volume de visitas e etc.
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Agora vem a supresa...
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Todos sabemos que nomes próprios não são traduzidos, mas alguns costumam cometer esse erro. Mas no caso, Karl Marx não é traduzido em nenhuma lingua. Em qualquer país todos o conhecem pelo nome em alemão, Karl Marx. E qual a ligação de Karl Marx com o google trends?
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Pesquisando Karl Marx no google trends temos o Brasil como país do mundo que mais se pesquisa sobre Karl Marx. Isso mesmo! Temos as cidades de Salvador, Recife, Brasilia, Curitiba, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo nas respectivas posições entre cidades do mundo que pesquisam Karl Marx, 1°, 2°, 3°, 4°, 5°, 7° e 8° lugar.

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É incrível como o marxismo só existe aqui. Todo o mundo já superou isso, mas os brasileiros vivem entre 1914 e 1990 até hoje. E ainda conseguimos ouvir por aqui que a direita domina, que a esquerda não tem voz e etc. A esquerda domina totalmente o Brasil. E esses resultados são uma prova incontestável. Confesso que não esperava essa liderança avassaladora.
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Para quem quer ter certeza, só entrar no
Google Trends.
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Fonte: Libertarianismo
CIRCULA NA INTERNET
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Publicado no Globo, excelente artigo do colunista Ancelmo Goes
Exatos 181 países fazem parte da ONU. E em um, somente um, paga-se salário aos vereadores ou pessoas que exercem funções equivalentes. Adivinhe qual...
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A única invenção brasileira reconhecida em fóruns internacionais é a duplicata mercantil. Datada da época em que Dom João VI transferiu para o Rio a sede do império português. Nem o avião é reconhecido, apesar do proclamado pioneirismo de Santos Dumont.
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Pois a segunda invenção à espera de reconhecimento universal, é o vereador pago. O vereador pago é como a jabuticaba, uma fruta genuinamente nacional. Em raros dos outros 180 países, paga-se apenas simbólica quantia aos conselheiros municipais. Eles se reúnem em local cedido pela administração do lugar. Oferecem lá suas idéias e vão para casa, só isso!
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No Brasil, até 1977, somente os vereadores de capitais recebiam salários. Para fazer média com os políticos depois de ter fechado o Congresso, o general-presidente Ernesto Geisel estendeu o benefício aos demais vereadores. Nos 5.561 municípios havia um total de 60.267 vereadores até 2004. A Justiça Eleitoral passou a faca em mais de oito mil vagas e colocou ordem na casa.
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O Congresso ameaçou aprovar uma Proposta de Emenda à Constituição que fixava em 57.295 o número de vereadores. Recuou e o número ficou em 50.653. Poderia ser o dobro disso desde que pouco ou nada custassem aos nossos bolsos. Sabe quanto eles custam? Algo como R$ 4,8 bilhões de reais anuais. E isso é lei que o legislativo conhece muito bem: 5% da receita do município servem para pagar os vereadores, seus assessores e as demais despesas de manutenção da Câmara Municipal.
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Por R$ 7 bilhões de reais por ano, faríamos uma revolução na Educação brasileira. Aí está uma total inversão de valores. Afinal, a produção legislativa dos vereadores é irrisória e um tanto vagabunda.
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Mas pense em propor acabar com a figura do vereador pago. Os deputados estaduais precisam dele para se eleger, assim como os federais precisam dos estaduais – e pelo mesmo motivo. É a política do fisiologismo barato que custa muito caro! Se criarmos uma contribuição compulsória nos salários do legislativo brasileiro em torno de 8%, teríamos somente dos vereadores um valor de R$ 384 milhões de reais anuais para serem aplicados diretamente na Educação. Se estendermos isso aos deputados estaduais, deputados federais e senadores, chegaríamos perto dos R$ 700 milhões de reais por ano.
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Agora, se estendermos essa Contribuição Compulsória à Educação - CCE - a todos os cargos comissionados do Brasil com certeza financiaríamos a revolução na educação brasileira muito rapidamente.

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Comentário de autoria deconhecida:
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Prezados(as) patriotas,
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Metade dos municípios brasileiros não tem água e esgoto tratados. Significa isso que endemias rurais minam a saúde dos brasileiros de metade dos nossos municípios, pesando na saúde pública; matando muita gente e os sobreviventes não têm saúde para estudar e serem produtivos. É a farra dos vereadores e aspones, proposta a Geisel por Delfim Netto, quando decidiu se candidatar a deputado federal. Claro que foi eleito com expressiva votação.

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É preciso acabar com os salários de vereadores fora das capitais.

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Comentário final:
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Todo brasileiro deveria saber o que é o liberalismo para compreender o quanto somos prisioneiros desse estado que nos castiga e aprisiona através de pesados e cruéis impostos.
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É fundamental tratar o dinheiro público como se fosse a coisa mais sagrada desse mundo. Quem sabe um dia o brasileiro acorde e perceba quanto é prisioneiro, não mais da Coroa Portuguesa, como na época da Inconfidência Mineira, mas desse inchado e ineficiente estado.
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Afinal, de que adianta receber auxílios em forma de bolsas se no final das contas voltam ao governo através de impostos imbutidos no preço final do litro do leite, na conta de luz, de água, no arroz, no feijão, etc? Se nossos governantes pensassem de fato no bem comum, deixavam de lado as políticas eleitorais e começariam a trabalhar na reforma tributária. Previlegiariam o empreendedor, que gera emprego, não com bolsas, mas com uma justa carga tributária.
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