quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Caixa & Corinthians: impostos, pão e circo...



Como é triste ver esse (des)governo, através de um banco público, patrocinar tamanha picaretagem. Goste você ou não de futebol, no fim, é você quem paga a conta. E viva o país da mentira, da Delta, da Rosemary, dos mensaleiros que não perdem o mandato, e por aí vai...

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Enfim, a casa caiu...


Em depoimento à PGR, Valério envolve Lula no mensalão, diz jornal


Operador do mensalão tenta obter proteção e redução de pena.
Procuradoria da República não decidiu se abre nova investigação.

Do G1, com informações do Bom Dia Brasil

Condenado a mais de 40 anos de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF) como operador do mensalão, Marcos Valério afirmou em depoimento prestado em setembro à Procuradoria-Geral da República que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva autorizou os empréstimos dos bancos Rural e BMG para o PT com a finalidade de viabilizar o esquema do mensalão, segundo reportagem na edição desta terça-feira (11) do jornal "O Estado de S. Paulo". De acordo com a reportagem, o dinheiro do esquema também foi usado para pagamento de "despesas pessoais" de Lula. O PT negou, segundo o jornal, ter arcado com honorários do advogado do Marcos Valério.

O Instituto Lula informou ao G1 que ele não pretende se manifestar sobre a reportagem. Mas, segundo a assessoria do instituto, se mudar de ideia, Lula se manifestará por meio de nota oficial.

O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, disse nesta terça-feira (11), por meio de sua assessoria de imprensa, que não vai se pronunciar sobre o assunto até o final do julgamento do mensalão pelo STF. A PGR já havia informado que novas informações repassadas por Marcos Valério não seriam incluídas na ação do mensalão, mas sim poderiam abrir um novo processo em primeira instância, por exemplo.

Segundo o jornal, o depoimento de Valério foi enviado ao STF, mas os ministros receberam as informações com cautela e alertaram que as declarações não mudam o julgamento do mensalão, que se encontra em fase final.

Durante os quatro meses de julgamento, o Supremo concluiu que o mensalão foi um esquema articulado de pagamento de uso de recursos públicos e privados para pagamento a parlamentares em troca da aprovação no Congresso de projetos de interesse do governo Lula e condenou 25 dos 37 réus. Segundo a denúncia da Procuradoria Geral da República, o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, condenado a mais de dez anos de prisão, foi o "chefe" do esquema, o que ele nega.

"O Estado S. Paulo" informa que teve acesso às 13 páginas do depoimento de três horas e meia dado por Marcops Valério no último dia 24 de setembro. De acordo com o texto, Valério procurou voluntariamente a Procuradoria-Geral após ter sido condenado pelo STF pelos crimes de formação de quadrilha, corrupção ativa, peculato, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Em troca do novo depoimento e de mais informações sobre o esquema de desvio de dinheiro público para o PT, Valério pretende obter proteção e redução de sua pena.

Segundo o jornal, o depoimento é assinado pelo advogado do empresário, o criminalista Marcelo Leonardo, pela subprocuradora da República Cláudia Sampaio e pela procuradora da República Raquel Branquinho.


O jornal informa que, aos procuradores, Marcos Valério disse que esteve com o então presidente Lula no Palácio do Planalto, acompanhado do então ministro da Casa Civil, José Dirceu, sem precisar a data, e afirmou que Lula deu "ok" aos empréstimos do Banco Rural e do BMG para o PT. Valério também disse no depoimento, ainda segundo o "Estado de São Paulo", que repassou R$ 100 mil para despesas pessoais de Lula, por meio da empresa Caso, de Freud Godoy, então assessor da Presidência da República.

A CPI dos Correios, conhecida como CPI do Mensalão, comprovou recebimento de depósito de R$ 98,5 mil de Marcos Valério para a empresa Caso, segundo a reportagem do jornal. Ao investigar o mensalão, a CPI dos Correios detectou, em 2005, um pagamento feito pela SMPB, a agência de publicidade de Valério, à empresa de Godoy. O depósito foi feito, segundo dados do sigilo quebrado pela comissão, em 21 de janeiro de 2003.

A reportagem do jornal afirma ainda que, no depoimento, Marcos Valério disse que o então presidente Lula e o então ministro da Economia, Antônio Palocci, fizeram gestões junto à Portugal Telecom para que a empresa repassasse R$ 7 milhões ao PT. Esses recursos teriam sido enviados por empresas fornecedoras da companhia, por meio de publicitários que prestavam serviço ao PT. Segundo a reportagem do jornal, as negociações com a Portugal Telecom estariam por trás da viagem a Portugal, em 2005, de Valério, seu ex-advogado Rogério Tolentino e o ex-secretário do PTB Emerson Palmieri.

De acordo com o relato da reportagem, Marcos Valério disse aos procuradores que o PT pagou as despesas de R$ 4 milhões com os advogados dele no processo do mensalão.

No depoimento, segundo o texto, Valério contou que soube, em conversa com o ex-secretário-geral do PT Silvio Pereira, que o empresário Ronan Maria Pinto vinha chantageando Lula, Dirceu e e Gilberto Carvalho, ministro de Lula e do atual governo da presidente Dilma Rousseff, em razão do assassinato de Celso Daniel (PT), prefeito de Santo André. Outro empresário amigo de Lula, José Carlos Bumlai, teria pago R$ 6 milhões para comprar 50% do jornal "Diário do Grande ABC", que vinha publicando reportagens sobre o assunto.
Ainda de acordo com a reportagem, Valério acusou outros políticos de terem sido beneficiados pelo chamado valerioduto, entre eles o senador Humberto Costa (PT-PE).

A reportagem relata ainda que Marcos Valério disse ter sido ameaçado de morte por Paulo Okamotto, atual diretor do Instituto Lula e amigo do ex-presidente. "Se abrisse a boca, morreria", disse o empresário no depoimento à Procuradoria-Geral da República. "Tem gente no PT que acha que a gente devia matar você", teria dito Okamotto a Valério, em encontro num hotel em Brasília, em data não informada pelo depoente, segundo o jornal.

Procurada pelo G1, a assessoria do Banco Rural informou que avalia se divulgará nota sobre o depoimento. O advogado de Marcos Valério, Marcelo Leonardo, afirmou ao G1 que vai se pronunciar após ler a reportagem. As demais pessoas mencionadas pela reportagem do "Estado de São Paulo" negaram as declarações.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Energia no palanque

Aécio Neves para a Folha de S. Paulo

Pouco antes das últimas eleições, a presidente Dilma Rousseff anunciou, em rede de rádio e TV, a decisão de reduzir em 20%, em média, a conta de luz dos brasileiros. Por mais que ficasse claro o viés eleitoral de uma medida a ser implementada apenas seis meses depois, ela mereceu aplauso de todo o país. A grande surpresa veio com a edição da medida provisória 579, que altera radicalmente o marco regulatório do sistema elétrico nacional.

Graves equívocos permeiam a proposta. A começar por reduzir a poucos gabinetes a responsabilidade por mudanças tão profundas, ignorando o Congresso, as empresas do setor, especialistas e vozes qualificadas do seu próprio partido e do governo, alijadas do processo.

A retórica não conseguiu esconder o alto risco que as mudanças carregam. Entre os que se levantam para alertar o governo está a voz corajosa do professor Luiz Pinguelli Rosa, ex-presidente da Eletrobras no governo Lula. Ele, como todos nós, concorda com a necessidade de redução do custo da energia, mas alerta que as medidas anunciadas não conseguirão alcançar esse objetivo; que a capacidade de investimento das empresas (leia-se ampliação da oferta, qualidade e segurança dos serviços) ficará comprometida, havendo o risco de desemprego no setor. Ou seja, no fim, quem vai pagar a conta --alta-- é a população. A energia mais cara é aquela que o país não tem.

Com dificuldades de enfrentar críticas e o debate à luz do dia, o PT optou, mais uma vez, pela conveniência de torcer a realidade para que ela ganhe os contornos que lhe interessam. Sem argumentos, preferiu estimular a desinformação criando um mantra a ser repetido com ferocidade pela claque Brasil afora: "O PT quer baixar a conta de luz e o PSDB não deixa!"

Mentem. Na velha tese de que os fins (a permanência do partido no poder) justificam os meios, legitimam a mentira como arma do embate político e desrespeitam os brasileiros, em nome de quem dizem agir.

Pouco importa a desconfortável constatação de que governos do PSDB, como São Paulo, Paraná e Minas Gerais, pratiquem a isenção de impostos nesta área em patamares superiores à de governos do PT. Em Minas, metade das famílias não paga ICMS nas contas de luz. Tampouco que as oposições venham há muito cobrando redução dos cerca de dez tributos federais incidentes sobre a conta de luz.

É o velho PT agindo como sempre fez. Em época de crise, invente um inimigo e desvie a atenção dos seus problemas. Aí está, de novo, o discurso do nós --os bons-- contra eles --os maus. O governo começou a tratar esta questão, tão séria e complexa, em cima de um palanque e, infelizmente, ainda não desceu dele. O país não merece isso.

Dilma, Nossos Empreendedores Entraram É EM GREVE!

Hoje, a grande discussão econômica em Brasília é porque com juros baixos, incentivos fiscais, câmbio favorável, nossos empresários gananciosos que são, não seguem os seus "espíritos animais", segundo Keynes, e investem adoidados.
O que não passa pela cabeça de ninguém em Brasília, é que nossos empreendedores, inovadores, criadores, acabativos, inventores, angels, investidores, administradores, contadores, pequenos e médios empresários sem acesso a benesses do BNDES, estão lentamente desistindo, entrando em GREVE.
Esta possibilidade foi descrita por Ayn Rand, num livro de 1242 páginas (A Revolta de Atlas) que vendeu mais de 12 milhões de cópias no mundo inteiro, mais do que qualquer outro livro de filosofia ou ética, onde ela descreve uma sociedade que se torna disfuncional porque os empreendedores entraram em greve.
Graças a ela, isto nunca ocorreu nos Estados Unidos, mas está ocorrendo no Brasil.
Estes grupos estão desistindo, cansados de serem abusados literalmente por economistas, jornalistas, sindicalistas, juízes de trabalho que acham que eles fazem o que fazem por serem "animais". 
Meu amigo Celso Ming, até pergunta porque "não saem do armário", com todos estes incentivos macro-prudenciais, mostrando que homofobia e empreendofobia coexistem impunemente neste país.
Cansaram de serem demonizados, chamados de "endinheirados", "burgueses", "capitalistas", "insensíveis".
Cansados de pagarem uma carga tributária escravizante, agora antecipadamente sob o eufemismo de "substituição tributária".
Cansados de verem as contas de suas mães, esposas, e as próprias, serem todas "penhoradas", por causas trabalhistas de suas empresas, como se não pagassem salários por maldade, e não por dificuldade.
Graças a Ayn Rand, os Estados Unidos sempre respeitaram o empreendedor.
Os jornais têm cadernos de "Business", o que significa "estar ocupado", e não cadernos de "Economia", onde nunca se fala dos problemas de falta de capital de giro, taxação do lucros reinvestidos, um absurdo, do custo de capital, do conluio Banco Central = Bancos, enfim, dos problemas que afetam as nossas empresas. 
Em 1992, propus a Revista Exame, 42 indicadores como "benchmarking", algo que seria útil para as empresas, e a resposta foi a necessidade de reduzir custos, foi quando eu desisti.  


Portanto Dilma, achar que empreendedores são mulas  que correm na direção das cenouras que colocam na frente é um insulto a todos os empreendedores, inovadores, criadores, acabativos, inventores, angels, investidores, administradores, contadores, pequenos e médios empresários sem acesso a benesses do BNDES deste país.
Steve Jobs não fez o que fez por "espíritos animais". Trabalhou 5 anos por um salário de US$ 1,00 por ano.
Nem Eike Batista que sabe que jamais poderá gastar os seus bilhões, como também sabem Warren Buffet e outros.
Achar que empreendedores, inovadores, criadores, acabativos, inventores, angels, investidores, administradores, contadores, pequenos e médios empresários sem acesso a benesses do BNDES são motivados exclusivamente pelo lucro, é um atraso de vida.
Eles querem fazer algo na vida, querem ser úteis, querem ter o prazer de ver pessoas comprarem seus produtos a um preço maior do que foi produzido, quem diria, porque obviamente consumidores veem valor no que compram. 
Algo que aqueles que dão tudo de graça jamais terão certeza.
Dilma, comece a ler o meu artigo Administradores de Esquerda, meu derradeiro artigo na Veja, e perceba quão afastada a Sra. está com alguns avanços da administração.
Depois se cerque de empreendedores, inovadores, criadores, acabativos, inventores, angels, investidores, administradores, contadores, pequenos e médios empresários sem acesso a benesses do BNDES, e não destes empresários que mamam nas tetas do governo.
São estes que a Sra. deveria ouvir, para o bem deste país.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

21 empresas laranjas receberam R$ 545 milhões da Delta nos últimos 5 anos

É preciso investigar a fundo o que foi levantado na CPMI do Cachoeira, 
21 empresas laranjas receberam R$ 545 milhões da Delta nos últimos 5 anos. 
Precisamos saber mais sobre esta operação que é 3x maior que o mensalão 
em recursos desviados. #pizzanao


Grupo cede para evitar pizza na CPI do Cachoeira

O relator está disposto a incorporar no texto um pedido para o Ministério Público investigar 21 empresas laranjas que receberam R$ 545 milhões da Delta nos últimos 5 anos


Cachoeira: parlamentares querem evitar que a CPI 
seja concluída sem um relatório final

Brasília - Na tentativa de evitar que a CPI do Cachoeira termine em pizza, o grupo de parlamentares chamado de "independentes" está decidido a votar a favor do relatório do deputado Odair Cunha (PT-MG). Integrado pelos deputados Miro Teixeira (PDT-RJ), Onyx Lorenzoni (DEM-RS) e Rubens Bueno (PPS-PR) e pelos senadores Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) e Pedro Taques (PDT-MT), o grupo tem divergências em relação ao parecer do petista e estuda apresentar um voto em separado, mas não descarta aprovar o texto de Cunha para evitar que a CPI seja concluída sem um relatório final.

Para conquistar os votos do grupo, o relator está disposto a incorporar no texto um pedido para o Ministério Público investigar 21 empresas laranjas que receberam R$ 545 milhões da empreiteira Delta nos últimos cinco anos. Os votos dos independentes são essenciais para o relatório de Cunha, apresentado em sua primeira versão há duas semanas, ser aprovado.
Parte da base aliada, em especial do PMDB, se uniu ao PSDB para retirar do parecer o pedido de indiciamento do governador de Goiás, o tucano Marconi Perillo; e do dono da Delta Construções, Fernando Cavendish; além da investigação das transações feitas pela empreiteira. No relatório final, Cunha recomenda ao Ministério Público que investigue 117 empresas, incluindo a Delta, que movimentaram R$ 84 bilhões nos últimos dez anos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O crime nosso de cada dia...


quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

No país da Operação Porto Seguro, MEC aplica uma prova que traz uma tirinha retratando sexo oral! É o Brasil assombrando o mundo!

Por Reinaldo Azevedo

Há muito tempo, como vocês sabem, venho alertando para a progressiva delinquência intelectual das provas oficiais aplicadas pelo MEC e seus entes subordinados. Há dias, apontei – e ainda falta tratar de outras questões da prova – a patrulha ideológica explícita, arreganhada, no exame do Enade (o provão) para os estudantes de jornalismo. A prova de redação do Enem era pura feitiçaria dita “progressista”. Também tenho destacado a obsessão dos examinadores por tirinhas de jornal, charges, quadrinhos…  Trata-se de uma suposta tentativa de modernizar a linguagem das provas de seleção ou de avaliação, na suposição de que se está a usar o “universo do educando”. É uma das heranças malditas de Paulo Freire na educação brasileira. Não é o único lixo intelectual que ele deixou, não, que ajuda a manter a educação brasileira no buraco. Há outros.  Pois bem. Some-se a tudo isso o ódio que os fazedores de prova têm ao capitalismo, à propaganda e à “mídia” e acrescentem-se pitadas de, deixem-me ver como chamar, “moral alternativa”. A mistura é explosiva. Cedo ou tarde se chegaria ao que aconteceu na prova da seleção do Instituto Federal de Educação do Espírito Santo (IFES). Uma tirinha, de maneira inequívoca, clara, insofismável, retrata o… sexo oral. Vejam.















Se as provas de história e geografia já viraram terra de ninguém (pode-se perguntar qualquer coisa sob o pretexto de incentivar o “espírito crítico”), nada se equipara, no entanto, ao que está em curso nas provas de língua portuguesa. As questões sobre “interpretação de texto”, como é o caso, costumam apelar ao mais escancarado proselitismo. E o próprio instituto confessa isso. Pais e estudantes protestaram contra a questão. A escola emitiu a seguinte nota oficial, que combina várias formas de delinquência intelectual. Prestem atenção (os destaques em vermelhito são meus).
Quanto ao “Texto 02” da prova de Língua Portuguesa do Processo Seletivo para Cursos Técnicos Integrados ao Ensino Médio do Instituto Federal do Espírito Santo – Ifes, realizado neste domingo (2), a Banca Elaboradora da prova esclarece que os quatro textos selecionados, bem como as questões de 1 a 15, abordavam estratégias publicitárias e mensagens textuais utilizadas pela propaganda, questionando a influência dessas.A Banca afirma que não viu a tirinha selecionada com “olhar pornográfico”, mas deteve-se no foco textual, que faz uma crítica a algumas abordagens realizadas pela Publicidade. Nas palavras da Banca Elaboradora, “o último quadro é uma sequência dos primeiros, que sugerem o tipo de leitura pretendido”.

A Gerência de Processos de Seleção do Ifes esclarece que as questões de prova dos processos seletivos são elaboradas por profissionais do quadro efetivo do Instituto, indicados pela coordenadoria (setor que reúne docentes de uma mesma área de conhecimento) responsável pela disciplina da prova em questão. Após a elaboração, as questões são encaminhadas à Gerência de Processos de Seleção apenas para formatação da prova, tendo em vista a necessidade de manter o conteúdo restrito ao menor número possível de servidores, para garantir o sigilo dado às provas até o momento de sua aplicação.

O Instituto Federal do Espírito Santo está analisando quais são as providências possíveis neste caso.

Voltei
Entendi. Nada menos de 15 questões são dedicadas ao ódio ao capitalismo e à publicidade. Boa mesmo era a Alemanha Oriental, onde só existia a propaganda oficial. Sociedades comedidas, sem esse apelo ao consumo, são Cuba e a Coreia do Norte, por exemplo. Por lá o ideal de equilíbrio e sobriedade da civilização se realiza.
Mais: essa crítica à propaganda, feita de modo tão bucéfalo, Deus meu!, é velha, ultrapassada, da década de… 60! A publicidade, hoje em dia, ao contrário da caricatura estúpida feita acima, descobriu a eficiência da metalinguagem. Ela deita um olhar crítico sobre si mesma. É, com raras exceções, politicamente correta a mais não poder. Uma propaganda de desodorante que está no ar, diga-se, mostra, sim, um monte de mulheres aos pés do rapaz. Trata-se, evidentemente, de uma peça de humor, que brinca com o ridículo. Os publicitários são bem mais inteligentes do que esses pterodáctilos de esquerda, que ficam atormentando nossos jovens nas escolas públicas e privadas e nas universidades.
A coisa mais parecida com os esquerdistas infiltrados no ensino é o Taleban…
Despropósito
Essa prova é destinada a alunos que pretendem fazer o curso técnico integrado ao ensino médio. Foi aplicada, então, também a quase crianças, que acabaram de sair do ensino fundamental. Voltem à nota estúpida. Segundo o instituto, a prova seria séria porque, afinal, foi aplicada por gente séria… Ah, bom! A direção do IFES, no entanto, se isenta de qualquer responsabilidade.  
Diz o IFES que a banca que elaborou o exame não viu o sexo grupal e oral com “olhar pornográfico”. Ah, bom! Só existe pornografia quando a imagem busca o deleite. Quando se faz uma crítica ao capitalismo e à sociedade de consumo, então o que se tem é só exercício da inteligência.
Penso no mais recente escândalo do Brasil, com suas peripécias que misturam assuntos públicos, embargos e desembargos de alcova e ladroagem… Tudo bem pensado, por que o MEC não aplicaria uma prova com uma tirinha retratando sexo oral? Faz sentido!
Não será fácil tirar a educação brasileira do abismo em que se encontra. À diferença do que imaginam alguns, o problema principal não é a falta de recursos, mas a estupidez militante que tomou conta da área. Todos os “inimigos do capitalismo” – amigos do próprio rancor e da própria incompetência – se juntaram nesse nicho. Destroem gerações de alunos.
A área sempre foi ruim. Com a chegada do petismo ao poder, atingiu-se o estado da arte. As bestas ao quadrado estão convictas de que o socialismo no Brasil começará pela… educação!

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Ministro da Justiça abusa da desfaçatez e afirma que PF não fez escutas telefônicas na Porto Seguro


  
Conversa mole – Como antecipou o ucho.info, o Palácio do Planalto, a perceber o grau de envolvimento de Lula no escândalo descoberto na Operação Porto Seguro, tratou de subtrair do inquérito da Polícia Federal os 122 trocados entre o ex-presidente e Rosemary Nóvoa de Noronha, que se apresentava como namorada do petista.
Escalado pelo governo para ir ao Congresso para dar explicações sobre a operação da Polícia Federal, o ministro da Justiça, José Eduardo Martins Cardozo, eloquente e escorregadio que é, está enrolando os parlamentares que participam de audiência na Câmara dos Deputados.
Orientado para não revelar a verdade, Cardozo disse que durante as investigações a Polícia Federal não quebrou o sigilo telefônico de Rosemary Nóvoa de Noronha, como se os policiais envolvidos fossem inexperientes ou estreantes.
Se José Eduardo Cardozo não sabe, é importante que alguém lhe informe que qualquer investigação policial, em especial da competente Polícia Federal, nenhum delegado ou agente deixa de começar o trabalho por escutas telefônicas.
Ou seja, Cardozo, que deseja enganar o povo brasileiro, só faltou afirmar que mais uma vez o abusado Luiz Inácio da Silva é vítima de um golpe arquitetado pela oposição e pelos setores conservadores do Judiciário.
Tudo bem, ministro, vamos fingir que somos todos idiotas e que o Partido dos Trabalhadores é uma agremiação que reúne inocentes com gênios.