sexta-feira, 28 de agosto de 2009

EXEMPLO DE CIDADANIA
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Sábias palavras de um grande ídolo desportista.
O Brasil vive uma total inversão de valores... (trecho cortado no vídeo)
Se nós tivéssemos essa mesma bravura para combater político corrupto...
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Fonte: GloboVídeos

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

EXTRA! A CENSURA VOLTOU
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Um atentado contra o estado democrático de direito
Já dura 20 dias a absurda decisão judicial que impede o Estadão de exercer a liberdade de expressão
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O desembargador Dácio Vieira, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, num atitude mafiosa, proibiu o Jornal Estado de São Paulo de publicar notícias de interesse público que envolvam o empresário Fernando Sarney, filho do presidente do Senado, José Sarney. E para agravar ainda mais a situação, a morosidade judicial mantêm a descabida decisão em detrimento dos direitos do povo brasileiro.
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As reportagens censuradas esclareciam fatos sobre a ligação entre a família Sarney e o escândalo dos atos secretos do Senado. Vieira foi consultor jurídico do Senado e é próximo de José Sarney e Agaciel Maia, tendo aparecido em fotografia de coluna social ao lado do senador no casamento da filha do ex-diretor-geral do Senado.
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Qualquer semelhança com a família Corleone é mera coincidência, contudo, quem dera fosse ficcção a triste realidade.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

ESSE FOI APENAS O COMEÇO
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Manifesto pela Ética no Senado
Parabéns aos 25 bravos estudantes indepedentes de Brasília
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Nós, sociedade civil organizada pelo Coletivo Independente de Manifestação e Ativismo – CIMA, entendemos o nosso papel social no controle e fortalecimento da democracia e viemos, portanto, expressar indignação frente aos últimos acontecimentos do Senado Federal e do Conselho de Ética.
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No momento pelo qual passamos, com tantos eventos escandalosos que se confundem com a política brasileira e colocam em cheque a credibilidade do Senado, compreendemos que Conselho de Ética não pode ficar inerte frente aos desmandos de todos os Senadores, muito menos pode agir com utilitarismo e pessoalismo, tal como fizeram reiteradamente algumas autoridades ao defender o presidente da casa José Sarney.

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O Senado Brasileiro é muito maior do que o indivíduo Sarney e não pode ser leiloado para garantir as pretensões eleitorais de qualquer político. Pairam dúvidas significativas sobre a conduta ética e moral do presidente da casa, cujo dever colaborar com o esclarecimento das denúncias oferecidas contra ele. Para tanto, José Sarney deve se afastar do cargo, a fim de permitir uma melhor condução das investigações.

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Colocar em cheque a câmara alta do congresso nacional é prestar um verdadeiro desserviço à democracia. Um cidadão não pode, em um contexto democrático, considerar-se superior a seus iguais, por distinção de nenhuma natureza. Por isso, nós, comuns, imbuídos do espírito democrático e no livre exercício da cidadania e da soberania popular, reivindicamos a investigação de todos os processos enviados à Comissão de Ética. Mais, porque não se trata de um problema pontual, reclamamos uma reforma política realizada por meio de plebiscitos populares e na qual se debata propostas de fidelidade partidária, financiamento público de campanhas eleitorais e a extinção de todo tipo de nepotismo.

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Coletivo Independente de Manifestação e Ativismo – CIMA

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Comentário: Os coordenadores do movimento voluntário Ética Já assinam embaixo o manifesto feito pelo CIMA, com uma pequena ressalva. Somos contra o financiamento público de campanhas por entender que dinheiro público é sagrado e não deve ser usado, em hipótese alguma, para realimentar a já onerosa, inchada e ineficiente máquina pública. Cabe ao candidato e aos partidos políticos honrarem com suas despesas. Isso não significa que somos favoráveis aos candidatos que vendem seus mandatos para aqueles que bancaram suas campanhas. Estão lá para representar o cidadão, seu eleitor, e não para representar aqueles que financiaram sua campanha. Assim o fazem porque não possuem senso ético e têm, como compromisso principal, o enriquecimento ilícito, a corrupção e a certeza da impunidade.
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Apoiamos e apoiaremos a inegelebilidade de candidatos que já foram julgados culpados pela justiça por qualquer crime. Da mesma forma que é exigido um 'nada consta' na justiça para um trabalhador ocupar um posto de trabalho, deve ser feito o mesmo com qualquer canditato a cargos públicos. Caso já tenha cometido qualquer delito, não deveria ser permitida a candidatura do mesmo.
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No mais, o bravo grupo do CIMA está de parabéns e pode ter a certeza que esse caldo vai engrossar. Estamos juntos!

quinta-feira, 6 de agosto de 2009





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HEITOR DINIZ
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Conselho de Ética "tranquilão"
"Tô tranquilão"!
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Eis a sapientíssima frase do presidente do Conselho de Ética do Senado, Paulo Duque, insistindo na sua infeliz veia pseudo-humorística, ao comentar o vergonhoso arquivamento de todas as representações contra Sarney.
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Não se sabe até onde vai a capacidade da casa dos horrores de nos provocar o arrepio da indignação. Fato é que, diariamente, o limiar do deboche e do escárnio vem sendo grotescamente superado.
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Diária e sistematicamente, cresce o rombo da moralidade pública, provocado pelo Senado e por muitos de seus desastrados titulares, como Duque, Sarney, Renan, Wellington Salgado, Almeida Lima e todos os demais integrantes da tropa de choque.
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Encurralado, Sarney "malufizou-se", restando agora declarar que não conhece a si próprio, ou talvez sustentando que Sarney não é Sarney, ou que não conhece, entre outros, nem mesmo a própria esposa, filhos e netos. E como Maluf, caminha para se tornar uma anedota, vagando por corredores oficiais.
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Sobre mentiras, há duas máximas, pelas quais adianto desculpas pela minha veemência: só não ruborizam os rostos de quem não tem vergonha na cara, e só não tem pernas curtas onde impera o rabo preso.
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O "tranquilão" Paulo Duque é o retrato fiel do Senado: impunidade por atacado, tranquilidade absoluta e mediocridade produtiva.

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Fonte: Blog do Heitor Diniz