quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Lula gosta de publicidade, de notícia, não

DEU NO NOBLAT
ÉTICA JÁ Ética Já ética já ÉTICA JÁ Ética Já ética já ÉTICA JÁ Ética Já ética já
Lula gosta de publicidade, de notícia, não
ÉTICA JÁ Ética Já ética já ÉTICA JÁ Ética Já ética já ÉTICA JÁ Ética Já ética já
Lula deu mais um piti, ontem, ao conceder uma rápida entrevista coletiva depois de inaugurar as novas instalações da Agência Central dos Correios, em São Paulo. Um jornalista perguntou sobre possíveis irregularidades cometidas por ministros no uso de cartões corporativos. Ele ficou mudo.
ÉTICA JÁ Ética Já ética já ÉTICA JÁ Ética Já ética já ÉTICA JÁ Ética Já ética já
Então o jornalista repetiu a pergunta. Lula respondeu: "Não vou discutir isso", e ameaçou abandonar o local. Outro jornalista perguntou sobre a iniciativa do ex-deputado Roberto Jefferson de arrolá-lo como testemunha de defesa no processo do mensalão. Resposta irritada de Lula:

ÉTICA JÁ Ética Já ética já ÉTICA JÁ Ética Já ética já ÉTICA JÁ Ética Já ética já
- Eu nem considero isso uma notícia.
ÉTICA JÁ Ética Já ética já ÉTICA JÁ Ética Já ética já ÉTICA JÁ Ética Já ética já

Ora, mas claro que é.
ÉTICA JÁ Ética Já ética já ÉTICA JÁ Ética Já ética já ÉTICA JÁ Ética Já ética já
Só aceitou responder a perguntas sobre o crescente desmatamento da Amazônia. E por que? Porque nesse caso ele queria censurar a maneira como o Ministério do Meio Ambiente havia divulgado a notícia. Considerou-a precipitada e errada.
ÉTICA JÁ Ética Já ética já ÉTICA JÁ Ética Já ética já ÉTICA JÁ Ética Já ética já
Enquanto isso...
ÉTICA JÁ Ética Já ética já ÉTICA JÁ Ética Já ética já ÉTICA JÁ Ética Já ética já
Bem, enquanto isso os quatro aspirantes a candidato do Partido Repúblicano à sucessão de George Bush Jr. respondiam a perguntas embaraçosas durante debate promovido pela rede norte-americana de televisão CNN. Foram interrogados por três implacáveis jornalistas.
ÉTICA JÁ Ética Já ética já ÉTICA JÁ Ética Já ética já ÉTICA JÁ Ética Já ética já
Teria sido fácil para Lula responder às perguntas que o incomodaram. Poderia ter dito que se algum ministro abusou do uso do cartão corporativo será obrigado a prestar contas a ele. Poderia ter dito que caberá à Justiça decidir se ele deve ser ouvido como testemunha de Jefferson.
ÉTICA JÁ Ética Já ética já ÉTICA JÁ Ética Já ética já ÉTICA JÁ Ética Já ética já
Lula é burro? Não. Falta-lhe experiência para lidar com jornalistas? Pelo contrário. Então por que ele reagiu desse jeito? Porque ele prefere publicidade à notícia, como confessou certa vez. Porque gostaria de poder determinar a pauta da mídia, dizendo-lhe o que publicar e o que esquecer.
ÉTICA JÁ Ética Já ética já ÉTICA JÁ Ética Já ética já ÉTICA JÁ Ética Já ética já
Em discursos oficiais, principalmente em solenidades patrocinadas pelos veículos de comunicação, Lula exalta a liberdade de imprensa. Mas se pudesse orientaria a imprensa para aproveitar a liberdade de que desfruta com o objetivo de exaltar suas virtudes - e as do seu governo.
ÉTICA JÁ Ética Já ética já ÉTICA JÁ Ética Já ética já ÉTICA JÁ Ética Já ética já
É por isso que se contam nos dedos as entrevistas coletivas dadas por ele desde que foi eleito presidente da República pela primeira vez. E é bom lembrar que o formato dessas entrevistas sempre o favoreceu. Lula gosta da imprensa, sem dúvida - mas para usá-la quando precisa e dispensá-la quando quer.
ÉTICA JÁ Ética Já ética já ÉTICA JÁ Ética Já ética já ÉTICA JÁ Ética Já ética já
fonte Blog do Noblat: http://oglobo.globo.com/pais/noblat/

TCU vai investigar gastos com cartões corporativos

A FARRA DOS CARTÕES CORPORATIVOS
.
TCU vai investigar gastos com cartões corporativos
Membros do governo torram em 2007 R$ 75 milhões do dinheiro público
.
O Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou por unanimidade nesta quarta-feira a realização de auditoria contábil nas despesas do governo com cartão de crédito corporativo. a investigação será feita pelo Sistema Integrado de Controle da Administração Financeira do Governo Federal (Siafi).
.


Segundo o autor da proposta, ministro Ubiratan Aguiar, a auditoria vai verificar se os gastos feitos pelos servidores nos cartões corporativos está de acordo com a lei e vai abranger, inclusive, despesas consideradas de pequeno valor. O TCU vai checar também o volume dos saques em dinheiro e se o porcentual utilizado está de acordo com a lei.
.

Abusos – Nesta quarta-feira mais um ministro entrou para a lista das autoridades do primeiro escalão acusadas de uso indevido dos cartões de crédito corporativos: Orlando Silva, dos Esportes. Ele se juntou ao grupo já formado pela ministra da Igualdade Racial, Matilde Ribeiro, e da Pesca, Altemir Gregolin. As operações realizadas por eles não eram "emergenciais", como exige decreto que regulamenta o uso dos cartões. Orlando Silva, por exemplo, chegou a realizar gastos em uma tapiocaria em Brasília no valor de 8,30 reais. Apesar do baixo valor, o ato foi irregular.
.

Matilde, Gregolin e Silva são os ministros que mais gastaram com o cartão do governo. A fatura do cartão usado por Matilde chegou a 171.500 reais, a de Altemir a 22.600 reais e a de Silva, 20.100 reais. A análise se refere exclusivamente a gastos com restaurantes. Juntos, eles pagaram despesas no ano passado em 158 restaurantes, lanchonetes, bares ou choperias.
.
Chama atenção ainda o fato de algumas despesas não terem sido realizadas em dia de atividade oficiais. Silva, por exemplo, lançou no cartão pagamento de 468,05 reais relativo a restaurante em São Paulo em dia em que não tinha compromissos oficiais. Já Gregolin anotou três despesas no Carnaval de 2007, que somam 222,85 reais, em restaurantes do Rio, todas na Quarta-Feira de Cinzas. O ministro disse que trabalhou no Carnaval: teria ido à Marquês de Sapucaí na companhia do ministro da Pesca da Noruega, que assistia a um desfile cujo tema era o bacalhau.
.
fonte Veja OnLine: http://vejaonline.abril.com.br

domingo, 27 de janeiro de 2008

Olho nele!

OLHO NELE
.
Assista os VT's veiculados nas emissoras até o fim de fevereiro de 2008
São os dois últimos, abaixo, na barra de vídeo ao lado direito do blog.
.
"É digna de todos os aplausos a campanha lançada pelo TSE 'Olho Nele', recomendando aos eleitores que acompanhem o desempenho do candidato no qual votou. Didaticamente é uma campanha cívica irretocável. Mas não basta aconselhar, é preciso dar exemplos. Lamentavelmente, ainda dormem nas gavetas daquele tribunal processos referentes às eleições de 2006 e esperando por julgamentos. Também estamos de 'olho' no TSE, que precisa de uma vez por toda esclarecer o que seja abuso de poder político por parte dos executivos. Fica difícil para nós eleitores entendermos porque o prefeito de Salto do Jacui (RS) foi cassado por ter dado aumento de salários aos funcionários públicos durante a campanha eleitoral e o prefeito de Dionísio (MG) ser mantido no cargo, embora tenha dado descontos na tarifa de água e esgotos a dois meses antes das eleições! Outros ainda aprovaram leis às vésperas do pleito, cancelando multas, juros e correção monetárias para contribuintes inadimplentes e permanecem no cargo.O abuso do poder político foi o mesmo e o objetivo dos prefeitos também, ou seja, agradar o eleitor para conquistar-lhe o voto. Mas porque somente um foi cassado? Eis a questão."
.
Mário da Silva Pereira (Brasília, DF)
.
fonte Folha de São Paulo: http://www1.folha.uol.com.br/folha/paineldoleitor/ult3751u358899.shtml

.

Presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministro Marco Aurélio Mello

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Ministro defende mais impostos

ATITUDE LAMENTÁVEL
.
Temporão vê com 'bons olhos' possibilidade de novo tributo para Saúde
.
Afirmação foi dada por Temporão após reunião com o ministro da Fazenda, Guido Mantega.Disse que recriação do tributo é "uma possibilidade", apesar das negativas do governo.
.
O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, disse nesta quinta-feira (17), após reunião com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, ver com "bons olhos" a possibilidade de instituição de um tributo permanente, sobre a movimentação financeira, destinada ao financiamento do setor.

"A posição do governo é que não encaminhará essa questão ao Congresso Nacional. Agora se o Congresso construir uma saída que dê ao setor Saúde a base de financiamento estruturante que ele necessita, eu vejo com bons olhos. Agora vamos aguardar e ver na prática, na volta do ano Legislativo, como as coisas caminham", disse ele a jornalistas nesta quinta-feira (17).

Temporão lembrou que alguns parlamentares da base governista se manifestaram a favor da recriação da CPMF e sua destinação para a Saúde. "É uma possibilidade. O governo não discutiu isso e não tem posição", acrescentou.

O ministro da Saúde ouviu de Mantega que o fim da CPMF, e os subsequentes cortes necessários para ajustar o orçamento à perda de R$ 40 bilhões neste ano, são "ruins" para a Saúde. "Significa que vai haver cortes na Saúde", explicou. O plano do governo é cortar R$ 20 bilhões do orçamento, obter R$ 10 bilhões com o aumento de tributos (IOF e CSLL dos bancos) e o restante (R$ 10 bilhões) com o crescimento da economia - que eleva a receita de impostos.

Segundo Temporão, estão comprometidos, com o fim da CPMF, o reajuste da tabela do Sistema Único de Saúde (SUS), do teto dos estados, a criação das unidades de pronto atendimento 24 horas e a retomada das obras previstas nos hospitais. "Os recursos adicionais do PAC da Saúde estão comprometidos", resumiu ele.
.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Vergonhoso aumento da carga tributária


VERGONHOSO AUMENTO DA CARGA TRIBUTÁRIA
.
Impostos de Finlândia e Serviços Públicos de Uganda
Governo lança pacote tributário do governo para compensar CPMF
.
Mais uma vez, impera a falta de ética. Começamos 2008 ganhando um presente de grego. Para compensar o fim da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira), a equipe econômica aumentou, como previsto no Alerta Total por Jorge Serrão, as alíquotas do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) e da CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido) das instituições financeiras. Com as medidas, o governo espera arrecadar R$ 10 bilhões.
.
O governo violou o princípio da anualidade ao aumentar a alíquota da CSLL, pela qual a cobrança só poderia ser feita no ano que vem. Além disso, o pífio argumento usado que tal imposto é cobrado dos bancos e não afeta a população é o fim da picada. Ora, até parece que esses valores não serão repassados à população. Em relação ao IOF há dupla incidência do imposto nos contratos de financiamentos e empréstimos. Além disso, as alíquotas passaram a ser diferentes para pessoas físicas e jurídicas, o que fere o princípio da isonomia tributária. Sobrou mais uma vez para o povo. Dá-lhe derrama!
.
Chama a atenção também o cinismo do governo, que para garantir a DRU (Desvinculação de Receitas da União) prometeu não elevar a carga tributária, contudo, a promessa foi descumprida sem nenhum pudor. O Ministro Guido Mantega ainda tentou se justificar dizendo que o acordo era válido somente até 31 de dezembro de 2007. Óleo de peroba é pouco para esses senhores. Qual a credibilidade desse governo? Tomara que a oposição faça barulho, pois é isso que esperamos. Barulho e redução da carga tributária já!