quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

ASSASSINO ANISTIADO POR TARSO GENRO
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Autoridades italianas criticam decisão do Brasil de dar refúgio a Battisti
Italiano condenado por homicídio obteve refúgio no Brasil. Ministro da Justiça da Itália se declarou 'frustrado'.
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Autoridades italianas criticaram nesta quarta-feira (14) a decisão do Ministério da Justiça de conceder refúgio político ao italiano Cesare Battisti, ex-ativista de extrema esquerda condenado à prisão perpétua por homicídios cometidos na década de 70. Ele está preso no Rio de Janeiro desde 2007.
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"Estamos frustrados e infelizes com a decisão do governo brasileiro", disse o ministro italiano da Justiça, Angelino Alfano.
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Em nota divulgada na terça (13), o ministro da Justiça, Tarso Genro, disse que Battisti recebeu status de refugiado por temor de que estivesse sendo perseguido por suas opiniões políticas. "A potencial impossibilidade de que ele tenha uma defesa adequada, diante da radicalização da situação política na Itália, no mínimo cria uma profunda dúvida sobre se ele teve o direito ao devido processo legal", disse o ministro.

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O promotor milanês Armando Spataro afirmou que "lançar a hipótese de que Battisti poderia ser alvo de perseguição do Judiciário e do Estado italiano é ofensivo ao nosso sistema e às pessoas que ele matou."

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'Erro'
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O ministro do Interior, Roberto Maroni, considerou que a medida do governo brasileiro "um erro muito grave, que é uma ofensa às vítimas do terrorismo, ao sistema judiciário e ao povo italiano".

"Battisti é um criminoso que foi condenado por assassinato e merece tudo menos o estatuto de refugiado político", acrescentou Maroni, citado pela agência Ansa.

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O vice-ministro do Interior, Alfredo Mantovano, considerou "grave e ofensiva" a decisão, além de "um insulto a nosso sistema democrático". O senador Maurizio Gasparri, porta-voz do Partido Povo da Liberdade, no poder, expressou seu "desconcerto e dor", enquanto um dos líderes da oposição de esquerda Partido Democrático, Piero Fassino, disse que a decisão do Brasil "é equivocada".

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“É uma decisão absurda. Temos de mudar a tática, vamos fazer algo sério. Passar das belas palavras aos fatos, sérios e ponderados", criticou Alberto Torregiani, que ficou tetraplégico em um atentado atribuído a Battisti.
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Fonte: G1 http://g1.globo.com/Noticias/Politica/0,,MUL956003-5601,00-AUTORIDADES+ITALIANAS+CRITICAM+DECISAO+DO+BRASIL+DE+DAR+REFUGIO+A+BATTISTI.html

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009


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"Ler provoca azia"
Mais uma gafe do nosso presidente
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Em entrevista à revista Piauí, o presidente Lula disse que não faz parte de sua rotina ler jornais ou revistas ou acompanhar o noticiário de sites ou blogs: alegou que a leitura do noticiário lhe provoca azia...
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Isso talvez possa explicar a criação da Rede Nacional de Televisão Pública, a TV Lula. Interessante! O espectador é quem paga a conta por mais uma emissora pública, literalmente! Onde não se lê, vê-se TV!
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Há também algumas notícias que não devem causar nem um pouco de azia em nosso presidente. Como as pesquisas publicadas onde seu governo recebe quase 70% de aprovação. Irônico que é mais ou menos essa a parcela da população que não lê jornais ou revistas.
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Talvez seja por falta de acesso dessa parcela à tais meios.
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Contudo, pode-se afirmar com tranquilidade que as pessoas que lêem jornais, revistas, noticiários de sites e similares costumam sofrer de azia mesmo. É tanta corrupção e impunidade que o sujeito começa a ter teto preto, vertigem de tomar conhecimento de tantas falcatruas. Na TV não se mostra tudo. Omite-se muito em meio à programação recheada de entretenimento, novelas, caras e bundas. A mídia escrita é quem mais denuncia, cobra, exige explicações, etc.
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Quanto ao suadável hábito de ler, nosso presidente deu um belo exemplo aos nossos jovens estudantes que conhecem os clássicos literários brasileiros de cor e saltiado... E viva a leitura! Só ela pode nos salvar de tanta corrupção, impunidade e hipocrisia. Viva os jornais, as revistas, os sites e blogues!
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Viva a mídia escrita!