sexta-feira, 10 de agosto de 2012

O País refém dos grevistas


O Estado de S.Paulo

O Brasil é refém dos funcionários empenhados em arrancar do governo federal novos aumentos salariais e a continuação das benesses criadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Mais de 300 mil grevistas - 350 mil, segundo a confederação dos servidores - estão envolvidos numa indisfarçável tentativa de extorsão, praticada por meio de ameaças e de abusos contra os pagadores de impostos. Enormes congestionamentos já foram provocados em estradas de sete Estados e do Distrito Federal pela ação truculenta de policiais. O tráfego foi quase paralisado por nove horas na Ponte Rio-Niterói. O movimento de portos e aeroportos foi prejudicado e o movimento de exportação e importação de mercadorias, incluídos produtos com fins medicinais, vem sendo prejudicado há semanas. Em Brasília, policiais federais protestaram diante do Palácio do Planalto e só foram detidos antes da rampa pela intervenção da Polícia Civil.

Posto em xeque, o Executivo ameaça reagir, estimulando a substituição do pessoal em greve por funcionários estaduais e municipais, mas até agora sem sucesso. Ao mesmo tempo, ministros anunciam a intenção de negociar com as categorias envolvidas na paralisação. Nenhum representante do governo se arriscou, no entanto, a qualquer compromisso em relação a aumentos salariais ou a qualquer outro benefício financeiro. Será preciso abrir espaço a marretadas, no Orçamento-Geral da União, para atender mesmo parcialmente às pretensões das categorias em greve.

Técnicos da área econômica e financeira do Executivo já enfrentam graves dificuldades para montar uma proposta orçamentária compatível com os incentivos prometidos à indústria pela presidente Dilma Rousseff e pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega. Os compromissos do Plano Brasil Maior foram inflados pelos congressistas, nos projetos de conversão das Medidas Provisórias 563 e 564, recém-aprovados. Mesmo com a eliminação dos penduricalhos acrescentados pelos parlamentares, será difícil compatibilizar os estímulos fiscais com as limitações de um Orçamento já muito inflexível e exposto aos efeitos da crise econômica.

Os ministros e a presidente Dilma Rousseff têm invocado as dificuldades da economia para desencorajar reivindicações muito ambiciosas do funcionalismo. Segundo o chefe da Secretaria-Geral da Presidência, ministro Gilberto Carvalho, a prioridade do governo é "usar o espaço fiscal para cuidar do emprego daqueles que não têm estabilidade". Em outras palavras, o objetivo central, neste momento, é enfrentar a crise e impedir a demissão de trabalhadores sujeitos aos riscos do mercado, uma condição desconhecida pelos funcionários públicos. O ministro está certo, mas sua mensagem será provavelmente desprezada pelos grevistas do setor público. Eles se acostumaram, durante os dois mandatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a ser tratados como um grupo social privilegiado. Desde o começo da gestão petista, o custo per capita dos funcionários do Executivo cresceu 170% em termos n0minais, enquanto a média dos preços aumentou 70%. Empregados do setor público federal ganham hoje mais que os profissionais do setor privado e ainda têm vantagens quase sempre inacessíveis ao pessoal do setor privado, a começar pela estabilidade.

Boa parte desses benefícios foi concedida quando a atual presidente comandava a Casa Civil. Integrou o núcleo do governo. Teve condições de interferir na política econômica e de aconselhar prudência gerencial. Não parece, no entanto, haver-se esforçado para promover a racionalidade e combater a politização evidente da administração do pessoal. Hoje colhe os resultados daquela política temerária.

Nem mesmo seu partido, tradicionalmente ligado ao funcionalismo federal, parece em condições de oferecer à presidente a ajuda necessária para um entendimento razoável com os grevistas. Estes, sem regras e sem controle político ou institucional, pressionam o governo usando o País como refém. As limitações orçamentárias são apenas o segundo problema da presidente Dilma Rousseff, nesse caso. O primeiro - e muito mais complicado - é político.

3 comentários:

BANE disse...

Enquanto o povo não lutar, não haverá mudança. Nós promovemos isso!
http://www.votebane.blogspot.com

BANE disse...

Enquanto o povo não lutar como um todo, nada vai mudar!
Adquiram o poder que já é seu. Nós lhe apresentamos as armas:

http://www.votebane.blogspot.com

Anônimo disse...

ESTÁ NA REDE:
A CORRUPÇÃO INSTITUCIONALIZADA NO PAÍS COMPROVA A CULPA DOS MILITARES: CONHECIAM AS INTENÇÕES DOS BANDIDOS, MAS PERMITIRAM QUE ASSUMISSEM A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.
AGORA: “SÓ TRATAMENTO DE CHOQUE”.

ÚLTIMA SAÍDA: SE PERDER, VIRA ESCRAVO DE POLÍTICOS E BANDIDOS.
APOSENTADOS, PENSIONISTAS, PROFESSORES, MILITARES, FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS – ESCRAVIZADOS E HUMILHADOS – VÃO “FERIR DE MORTE POLÍTICA” O CORAÇÃO DOS CARRASCOS CORRUPTOS: AS URNAS.
NÃO TEMOS OUTRA SAÍDA DEMOCRÁTICA. TEMOS QUE COMEÇAR A ATROPELAR OS BANDIDOS PELAS URNAS, DESTA FORMA: CONCENTRAR VOTOS NA OPOSIÇÃO – INDEPENDENTE DE PARTIDO.

É UM CAMINHO MAIS CURTO E MAIS SEGURO DO QUE ANULAR VOTOS OU ESPERAR QUE A SOLUÇÃO VENHA COM A CONSCIENTIZAÇÃO POLÍTICA. AFINAL, HÁ MUITO TEMPO, PESSOAS CONSCIENTES ANULAM VOTOS, MAS O QUE TEMOS É: BANDIDOS CADA VEZ MAIS PRÓXIMOS DE SEREM DONOS DO BRASIL.

ADEMAIS, PRECISAMOS “CORRER CONTRA O TEMPO” POR CAUSA DAS BOLSAS-VOTOS. PERCEBERAM? ENQUANTO DESENVOLVE-SE A CULTURA DO VOTO NULO, POLÍTICO MAL INTENCIONADO, MAIS RAPIDAMENTE, COM O NOSSO DINHEIRO, IMPLANTA A SUA CULTURA.

NÓS VAMOS PERDER!!!

PRECISAMOS, EM ALGUNS CASOS, UTILIZAR AS ARMAS DOS BANDIDOS. "VAMOS APRONTAR UM ZARALHO NAS URNAS" PARA GANHAR TEMPO, NOS APROVEITAR DA SITUAÇÃO E CRIAR ESTRATÉGIAS.

É exatamente assim que os canalhas "se dão bem" com o poder judiciário no Brasil.

NÃO SE ESQUEÇAM:

1) OS ÚLTIMOS GOVERNOS ACABARAM COM A EDUCAÇÃO NO BRASIL, OS POLÍTICOS ORA NO PODER QUEREM UM POVO “ABESTADO”, COMO DIZ O TIRIRICA, PARA MELHOR APROVEITAREM-SE DA NOSSA RIQUEZA E DO DINHEIRO PÚBLICO. PARA ISSO, O PRIMEIRO CAMINHO É DIZER QUE VALORIZA A ESCOLA E DESVALORIZAR O PROFESSOR. É UMA ESTRATÉGIA DIABÓLICA. O ALUNO ESTÁ SENDO ENGANADO E SERÁ UM ADULTO ESCRAVIZADO PELAS “BOLSAS-MISÉRIAS-VOTOS”.

NÃO ESXISTE VALORIZAÇÃO DA ESCOLA COM PROFESSOR ESCRAVIZADO!

OUTRA ESTRATÉGIA DIABÓLICA PARA CONSUMAR A LESA À PÁTRIA É GASTAR MILHÕES DO ERÁRIO COM PROPAGANDAS MENTIROSAS E INSTITUTOS DE PESQUISA CHAPA-BRANCA.

2) O GOVERNO DO PARTIDO DOS TRABALHADORES E COLIGADOS ESTÃO ESCRAVIZANDO TRABALHADORES, FUNCIONÁRIOS E APOSENTADOS PARA MANTER O PODER A QUALQUER PREÇO, COM UMA ESTRATÉGIA DIABOLICAMENTE ARTICULADA.

ALGUMAS CATEGORIAS, "AMIGOS DE CONFIANÇA DO REI", QUE OCUPAM CARGOS CONTROLADOS PELO PARTIDO, GANHAM ”RIOS DE DINHEIRO”.
OS TRABALHADORES E APOSENTADOS: ESCRAVIZADOS, MISERÁVEIS, HUMILHADOS E ENDIVIDADOS NÃO VÃO PERMITIR – A PARTIR DAS PRÓXIMAS ELEIÇÕES – QUE OS “TUMORES CANCERÍGENOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA” SAIAM SE REPRODUZINDO E ESPALHANDO MAIS FILHOTES PELO BRASIL AFORA.
AINDA HÁ TEMPO PARA SALVAR AS CRIANÇAS DA ESCRAVIDÃO.

OS NOSSOS FILHOS E NETOS SERÃO ESCRAVIZADOS PELO PARTIDO DOS TRABALHADORES – PT – PARA MANTER A CORRUPÇÃO E ENRIQUECER BANDIDOS E POLÍTICOS.

É ISSO QUE VOCÊ QUER PARA A SUA FAMÍLIA??? FILHOS E NETOS???
Expressão de pensamento retirada de textos do movimento: “A REVOLTA DAS BENGALAS E DAS CADEIRAS DE RODAS” que gira na net.
VAMOS COMEÇAR A VENCER O CÂNCAR QUE DESTRÓI O BRASIL, JÁ NAS PRÓXIMAS ELEIÇÕES.