segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Terrorista italiano mora nos Jardins e deverá ser assessor internacional da CUT


Suplicy foi “fiador moral” de assassino. Terrorista foi condenado à prisão perpétua na Itália pela participação em 4 assassinatos



Duas notas sobre a vida do terrorista italiano no Brasil. A primeira foi publicada quarta-feira (09), na Folha:

Cesare Battisti está morando em São Paulo há um mês. O italiano alugou um apartamento de 90 m² nos Jardins. O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) serviu de “fiador moral” para o ex-ativista (SIC) e conversou com a corretora de imóveis que queria referências sobre o inquilino. “Eu disse que o Cesare é correto e que saiu um livro agora, ’Os Cenários Ocultos do Caso Battisti’, do Carlos Lungarzo, que mostra que ele é inocente nos assassinatos”, afirma o senador.
BATTISTI PAULISTANO 2
Segundo Suplicy, Battisti está se instalando na capital paulista porque, em breve, deve assumir “algum compromisso profissional” na CUT (Central Única dos Trabalhadores). A assessoria da entidade diz desconhecer a informação.

VIDA NOVA
Battisti foi condenado à prisão perpétua na Itália pelo assassinato de quatro pessoas em 1970. Foragido, ele acabou preso no Rio em 2007 e cumpriu quatro anos de pena em regime fechado no Brasil. Em 2010, teve o pedido de extradição negado como último ato do presidente Lula no cargo. Desde que o STF, em 2011, validou a decisão de não extraditá-lo, viveu como refugiado político em Cananeia (SP) e no Rio.

“Ex-ativista” é uma escolha moral da colunista Mônica Bergamo. Na Itália, Battisti é chamado de assassino, mesmo.
Nesta sexta (11), o jornalista Cláudio Humberto informou qual será a função do terrorista na Central Única dos Trabalhadores:
Presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, acertou todos os detalhes com o advogado do terrorista italiano Cesare Battisti, Luiz Eduardo Greenhalgh, para empregá-lo como assessor internacional da Central. Segundo o senador Eduardo Suplicy (PT-SP), Battisti assumirá o cargo por falar inglês, espanhol, português, francês e italiano e “ter vasto conhecimento” sobre temas de interesse da CUT.

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