FARC & MST: O terrorismo latino americano

TERRORISMO COM A CONIVÊNCIA DAS AUTORIDADES
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Já virou rotina. E a ética, onde anda a ética?
Seqüestrar, torturar e matar pode, desde que em nome da desigualdade social
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Será que, em nome da desigualdade social um ser ou grupo pode seqüestrar, torturar e matar pessoas? Esse texto ultrapassa o limite da ética, trata-se de crime, trata-se de terrorismo. A legalização do crime validada por motivos absurdos. Há uma tentativa míope de validar as Forças Revolucionárias Colômbia como um movimento legítimo, um movimento justo. Ora, a cegueira de grupos fundamentalistas beira a estupidez, geralmente, muito pior que o tal monstro capitalista que esses grupos terroristas dizem combater.
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Finalmente o governo colombiano vem conseguindo exterminar tais grupos. O lamentável disso tudo é a defesa e apoio recebem declaradamente de chefes de estado de países vizinhos à Colômbia, até mesmo com grandes volumes de recursos que financiam compra de armas, o narcotráfico e rede de seqüestros na América Latina.
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Lamentavelmente, a corrente criminosa contagia o Brasil. Vemos todos os dias nos jornais a crescente cara-de-pau e impunidade de movimentos sociais, como o MST e a Via Campesina. Fecham ferrovias, rodovias; invadem, saqueiam, depredam e destroem fazendas e empresas, etc. Nunca são presos e, na maioria das vezes, são abençoados com a conivência do estado. Dizem ser contra os alimentos transgênicos, mas não se importam em solucionar a fome. Se colocam como defensores da natureza, mas desmatam, queimam e poluem a mata nativa. Eles afirmam que combatem a desigualdade-social, assim como qualquer ser de bom senso, inclusive nós, mas de forma incoerente depredam e destroem causando grande desperdício. Daqui a pouco vão seqüestrar, torturar, matar e narcotraficar em nome da desigualdade social, assim como faz o grupo terrosrista parceiro, as FARC.
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Os sem-terra do MLST, no momento em que viraram e destruíram um carro que seria sorteado pelos funcionários da Câmara Federal: mais que vandalismo, um ataque à democracia

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Os voluntários do movimento "Ética Já" repudiam esse tipo de manifestação. Somos a favor da paz, do debate, da troca de idéias e nunca da imposição, da força, do crime, do terrorismo. Somos radicalmente contra qualquer manifestação que fere o direito de terceiros, afinal, o direito individual acaba onde começa o direito do outro. Temos inúmeros motivos para manifestar: alta carga tributária, corrupção, impunidade, etc. Contudo, jamais iremos depredar, impor a força nossas posições. Desejamos que se faça valer a justiça. Punição para quem "toca o terror" na ainda pacífica sociedade brasileira.

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Segue abaixo preocupante reportagem veiculada no jornal Estado de Minas

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Maria Clara Prates - do Estado de Minas - Enviada especial ao Paraguai
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Salto del Guayrá - A presença do grupo guerrilheiro colombiano Forças Armadas Revoluncionárias da Colômbia (Farc) no Brasil não se restringe hoje apenas à montagem de bases estratégicas para o tráfico de drogas e armas na selva amazônica. As ações das Farc incluem o treinamento de criminosos e líderes de movimentos sociais, entre eles o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST). Os centros estão montados estrategicamente na fronteira do Brasil com o Paraguai. Relatórios sigilosos em poder de autoridades brasileiras e paraguaias registram a ocorrência de pelo menos três cursos sobre técnicas de guerrilha destinados a brasileiros, realizados este ano - em maio, julho e agosto - na região de Pindoty Porã, departamento de Canindeyú, no Paraguai, cidade na fronteira com o Mato Grosso do Sul e o Paraná.
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Pelo menos um desses cursos, sobre técnicas de primeiro socorros e contra-informação, que aconteceu entre 22 e 24 de julho, teve como público alvo integrantes do MST dos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Paraná. Sob a batuta dos mesmos instrutores colombianos, o último treinamento, que aconteceu em 29 de agosto, foi destinado a integrantes de quadrilhas responsáveis pela segurança de pontos de distribuição de drogas em São Paulo e no Rio de Janeiro. Na instrução, foram passadas aos alunos brasileiros informações sobre uso em guerrilha urbana.
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A escolha da região de Pindoty Porã pelas Farc não é aleatória. O local vem sendo usado, há pelo menos dois anos, como ponto estratégico para o tráfico de maconha, cocaína e armas, que prospera com a conivência de autoridades paraguaias e sob o beneplácito da frágil legislação daquele país.